A REALEZA- Era uma vez...

Capítulo 5- Pequena Sereia

                                                                                      Boa Leitura!

                                                                                    Sem Revisão*

                                      ꟷ Estão trazendo o príncipe e a garota para cá, como combinamos. ꟷ Uma voz soou pelo telefone assim que ele atendeu no primeiro toque.

                                     ꟷ Com quem está falando, querido? Venha, está tarde e amanhã teremos um chá com seu irmão no palácio.

                                A voz irritante da sua esposa o fez levantar da cama para continuar sua conversa ao telefone.

                             ꟷ Estou indo para aí. Haja o que houver, não os percam de vista e não mate nenhum dos dois.

                          Ao desligar o telefone em sua mente voltou a imagem da ruiva dançando na boate descontraída lhe enviada há apenas alguns minutos atrás e ele lembrou do desenho animado que sua filha tanto falava quando criança...

                           ꟷ Te achei Pequena sereia...

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O carro parou depois que descobri que eu e um dos príncipes da Dinamarca estávamos fodidamente fodidos e atenciosamente o motorista nos alertar que se tentássemos qualquer gracinha ele atiraria na minha testa, depois na do Edward, para ser mais especifica isso ocorreu um minuto após entrarmos no carro.

Após aproximadamente 2 horas, 31 minutos e 44 segundos o carro parou.

Sim, eu estava contando a porra do tempo.

Quando criança eu era a diferentona magra de cabelos cor de cenoura, sempre me prendiam no porão do orfanato quando me batiam e eu contava a madre superiora, então contar o tempo em meio aos ratos e baratas que me rodeava era essencial para manter minha sanidade até que a Madre Maria Carmem descobrisse onde eu estava. Em meio a um mundaréu de meninas -algumas maldosas, inclusive- eu tinha que aprender a sobreviver. Me dediquei a observar as pessoas, seus gestos, suas emoções, como se portam, como agem em determinadas situações e o que elas querem ouvir, não me ajudou em muita coisa, mas eu estou viva não estou?!

A pergunta é: Até quando?

Edward estava calado e pensativo.

Quando o motorista saiu do carro eu fui rápida em retirar meu celular do bolso do cara apagado no banco da frente.

Ouvimos o homem conversar com mais cinco homens que rodearam o carro assim que o outro que nos seguia também parou.

ꟷ Eu acho que estamos em algum depósito.

ꟷ Uma fábrica de cerveja desativada ꟷ Especifiquei.

Edward me olhou inquisitivo.

Revirei os olhos e expliquei.

ꟷ Onde eu trabalhei antes aprendi a identificar o cheiro de cerveja há quilômetros de distância. E eu vi uma placa velha com um anúncio indicando a cervejaria há meio quilômetro atrás.