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Magnolia's pov.

O BARULHO DO MAR me desperta

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O BARULHO DO MAR me desperta. abri meus olhos ainda tentando me acostumar com a forte luz em meu rosto.

onde estou?

fechei meus punhos sentindo a areia em minhas mãos.

— que bom que acordou! – levantei assustada e olhei na direção da doce voz que proferiu-me as palavras.

era um garoto, seus longos fios loiros dançavam ao ritmo do vento, os olhos azuis brilhavam como um diamante, e a pele rosada apenas realçava sua beleza.

— hm... – limpei a garganta — sabe me dizer onde estou?

o garoto riu. sua voz soava como uma linda melodia.

— mag! como não sabe onde estamos? estamos em frente ao mar! o que sempre te disse que um dia iríamos conhecer juntos.

— do que está falando? como sabe meu nome? – indaguei confusa, ele não falava coisa com coisa.

— do... que estou falando? como assim mag? – o garoto agora com as sobrancelhas franzidas parecia confuso.

— eu não sei onde estou. poderia me dizer que lugar é este? – perguntei novamente.

todos ao redor pareciam extremamente confusos com as minhas palavras.

— armin, tem certeza que ela não feriu nenhuma parte do corpo quando desmaiou? – perguntou a morena de óculos logo se aproximando para mais perto de nós.

— tenho! ela apenas desmaiou assim que viu o mar. ela estava comigo, então eu a segurei assim que a percebi estranha. – indagou aparentemente nervoso.

— cadete, não está tentando pregar uma peça em nós, está? – exclamou o baixinho logo atrás.

cadete? mas que diabos está acontecendo aqui?!

— não estou! não conheço nenhum de vocês que estão aqui, é a primeira vez que os vejo em toda a minha vida! e eu ficaria feliz se alguém pudesse me dizer onde estou. – disse pela terceira vez, fazendo com que os outros que estavam conversando entre si nos olhassem e se aproximassem. alguns com expressões preocupadas, e outros com expressões confusas.

isso tudo só podia ser um sonho. Sim, era exatamente isso que estava acontecendo, se não fosse eu poderia ter certeza de que estava ficando louca.

respirei fundo e fechei os olhos com força, talvez se eu fizesse com que o meu subconsciente pensasse que estava na hora de acordar, eu consiga voltar para casa.

— o que está fazendo? – perguntou o loiro – magnolia? ei, o que está fazendo?! – droga! eu preciso me concentrar, mas com ele me sacudindo desse jeito não vou conseguir.

me levantei ainda de olhos fechados e fui para longe dele, apertando ainda mais os olhos na tentativa de me concentrar. assim que abri meus olhos, senti minha cabeça latejar e meu coração acelerar, e logo, meu corpo chocou-se com a areia macia.

𝐖𝐇𝐄𝐍 𝐓𝐇𝐄 𝐁𝐄𝐋𝐋 𝐑𝐈𝐍𝐆𝐒 - armin arlertOnde histórias criam vida. Descubra agora