É agora...

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POV Kara

Faz uma semana deste o meu aniversário, tem sabido bem esses dias em casa, vez ou outra eu ia à empresa com a Lena e ia passear com a Morgana. Agora que estou mais tempo com a Lena os gémeos estão mais calmos. Tenho passado também muito tempo com a mamãe a aprender a cozinhar e sem dúvida que com a máquina que o H. deu é muito mais fácil.

Tenho treinado com o Kal para começar a poder ajudar-lhe a salvar as pessoas.

Era domingo e tínhamos acabado de almoçar fiz, com a ajuda da mamãe obviamente, uns ovos receados e arroz.

-Estava muito bom mana. -A Cait diz com a mão na barriga.

-Estava mesmo mamãe. -Provavelmente eu tinha o maior sorriso do mundo.

-Claramente que as comidas de restaurante acabaram nesta casa. -A Lena diz dando-me um beijo.

-Vamos ver um filme?

-Claro. -Seguimos para a sala depois de arrumar tudo. Estávamos vendo o filme um espião e meio quando a tia Viviane aparece.

-Kara? -Ela chama-me logo.

-Sim.

-Onde está a varinha da minha irmã.

-Varinha? Do que está falando.

-Deixa-me abrir a tua mente de vez, eu preciso da varinha. -Aceno. -Isso vai doer. -Aceno de novo e ela toca na minha testa.

-AHHHH!! -Grito segurando os braços dela, flash apareciam na minha cabeça e isso doía muito. -PARE!!!

-Só mais um pouco. -A visão laser sai da minha vista. -Já está. Toma. -Ela dá-me uma vasilha e sem demoras eu vomito lá. -Desculpa tinha que ser. -Aceno metendo todo o almoço fora.

-Nunca mais toque na minha mulher assim. -Ouso a Lena revoltada.

-Ta... tudo bem. -Respiro. -Eu sei onde a varinha está, mas porque a quê?

-Existe uma forma de trazer a minha irmã de volta à vida.

-Completamente? -Ela acena, limpo o meu nariz e vejo sangue. -Porquê agora?

-Nós estivemos esse tempo todo à procura de uma forma, falamos com algumas fadas e existe uma porque nós somos gémeas.

-Eu vou buscar. -Vou até ao sótão e vasculho as caixas que trouxe quando sai de Midvale e da minha antiga casa. Procuro até encontra uma caixa Kryptoniana que não vi a décadas. -Aqui. -Digo descendo.

-Obrigada. Agora eu preciso que pegues toalhas porque vais ter que estancar o sangue da minha perna.

-Mamãe tira a Cait daqui. -Ela puxa a minha irmã. A tia diz algumas palavras que nenhum de nós percebeu do nada a perna da tia é arrancada e instantaneamente eu ponho as toalhas estacando o sangue. Da perna que saiu começa a criar uma forma que fez com que o Harry mete-se à frente da Lena caso fosse preciso proteger-lhe.

-Uma manta para tapar-lhe. -Aceno e pego uma manta no corpo que se estava formando a partir da perna, quando está completo tapo.

-Viviane. Apparet, ulcus purum potum (Poção limpa-ferida apareça). Mana isso vai arder.

-Força. -A tia sorri, a madrinha derrama a poção na perna da tia que grita de dor.

-Pronto já está mana, já está. -A pele começa a reconstruir em volta do corpo e sara, mas ela não volta a ter a perna.

-Ei amor, eu estou sonhando não é? -A Lena pergunta.

-Acho que vocês têm que se habituar com coisas bizarras que possam acontecer.

Anatomia de DanversOnde histórias criam vida. Descubra agora