|38 - Morri, mas Passo Bem|

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*Itálico - fala em português.

••• - indica passagem de tempo.


|[Nome] Venturini|

"Gente, eu estou bem! Não precisa de todo esse drama, só estou sentindo um pouco de coceira na minha cara... só isso." falei enquanto estava deitada no colo de Helena e Rodrigo avançava pelas ruas em alta velocidade com meu carro.

Esse é o motivo de eu não deixar eles pegarem meu carro... não tem o mínimo de cuidado.

"Calma, [Nome]! É apenas para ter certeza que você ficará bem... é melhor evitarmos um possível choque anafilático devido a alergia." falou Helena, acariciando meus cabelos.

"Tudo bem... mas não precisávamos ter saído correndo daquele jeito... Aki e todos os outros devem estar preocupados." disse me lembrando da cara apavorada de Akinori antes de Rodrigo me pegar no colo e sairmos correndo do estabelecimento.

Quando chegamos ao hospital, Rodrigo desceu e veio me pegar no colo novamente, mesmo com meus protestos ele insistiu em me levar no colo até dentro do prédio.

Logo avistamos a treinadora Geovanna que veio correndo em nossa direção, me perguntei quem havia ligado para ela, mas acredito que O Globo, vulgo Bruna, já havia espalhado para todos. A treinadora deve ter chegado antes de nós pelo fato de nosso complexo ser próximo ao hospital.

"[Nome]! GRAÇAS A DEUS! COMO VOCÊ ESTÁ?" perguntou a treinadora, claramente preocupada.

"Estou bem! Não se preocupe, algum medicamento deve resolver a alergia" falei, tentando acalmar a treinadora.

Rodrigo me colocou em um dos bancos de espera e a treinadora foi fazer a minha ficha. Não demorou e eu já estava em uma cama hospitalar, em um quarto, com remédio sendo injetado diretamente em minha veia. Logo eu peguei no sono graças ao remédio.

|Akaashi Keiji|

Estava muito preocupado com a [Nome], ela já havia tido vários problemas com a alergia, incluindo ataques pesados. Mas desta vez ela estava bem, quando levaram-na para o hospital...

Olhei para o lado e vi que Konoha-San estava com a cabeça baixa, mas mesmo assim deu para ver que algumas lágrimas escorriam por seu rosto e pingavam em sua camiseta.

Decidi deixá-lo quieto, falar poderia piorar sua situação. Não demorou muito para chegarmos ao hospital junto com os outros. Vi o carro de meus pais já no estacionamento. Entramos no recinto e fomos direto em direção a recepcionista que quando escutou o nome de minha prima suspirou e nos mandou para a sala de espera designada.

Assim que colocamos nossos pés na sala, Bokuto-San avistou Helena e correu em sua direção a abraçando e vi a ruiva deixar as lágrimas escorrerem no peito do capitão. Ele apenas a abraçou mais forte e eu comecei a entrar em desespero, assim como Konoha-San.

"Onde ela está? Onde está a minha prima/Cinderela?" gritamos os dois juntos.

"..." quando Helena ia falar, a enfermeira e meu pai apareceram.

"Fique calmo, Keiji! Ela está bem, foi um choque fraco, mas ela já foi medicada e está dormindo." falou meu pai.

Escutei um suspiro de alívio coletivo. "Quando podemos vê-la?" perguntou Helena saindo dos braços de Bokuto e parando em frente ao meu pai.

"Amanhã. Agora todos vão para casa, assim como Geovanna-San, pois ela está dormindo e minha esposa está no quarto com ela e passará a noite. Vão para casa descansar. [Nome] terá alta amanhã pela manhã e levaremos ela para casa." falou meu pai nos dispensando.

Vehemence (Konoha Akinori x Leitora) - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora