08. 𝑯𝒂𝒑𝒑𝒚 𝒑𝒊𝒍𝒍𝒔

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𝙿𝚘𝚟 𝚜.𝚗 // 𝐝𝐢𝐚 𝐬𝐞𝐠𝐮𝐢𝐧𝐭𝐞

Acordo com uma gritaria vindo do andar de baixo, com o susto que levei me levantei da cama abri minha porta com cuidado e fiquei olhando a discussão da escada

S/p - PENSOU QUE EU NÃO IA DESCOBRIR? — acho que ele sabe do que aconteceu ontem...

S/p - FIZ MAL EM ME CASAR COM VOCÊ!

S/m - EU NÃO FUI A ÚNICA! PENSA QUE NÃO VI VOCÊ E AQUELA PUTA DA ALEXA SE PEGANDO NO BECO DA RUA BECKER?

S/p - A ALEXA NÃO É UMA PUTA! DIFERENTE DE VOCÊ!

S/m - QUER SABER!? EU VOU EMBORA!

S/p - NÃO!

S/m - OQUE? QUER QUE EU FIQUE E FINJA QUE TA TUDO BEM PRA S/N E PRA TODO MUNDO? NOSSA FILHA TEM DEPRESSÃO E ANCIEDADE E VOCÊ NEM SE QUER IMPORTA!

S/p - EU ME IMPORTO SIM, DIFERENTE DE VOCÊ QUE PODIA MUITO BEM AO ENVÉS DE SAIR COM ESSE SEU AMANTEZINHO DE MERDA FICAR E CONVERSAR COM A S/N!

S/m - EU TRABALHO! SE QUISESSE TANTO QUE EU PASSA-SE UM TEMPO COM A S/N, PORQUE NÃO FEZ ISSO? — diz e meu pai levanta as mãos batendo em minha mãe que caiu no chão, com o barulho eu fechei meus olhos sentindo várias lágrimas caírem, minhas mãos tremiam e eu não conseguia respirar. Me levanto, vou até meu quarto pegando um dos remédios pra anciedade, um calmante e abrindo a garrafinha de água engolindo os remédios...logo me deito na cama e sinto meus olhos fecharem

Agora acordo com o despertador, hoje era dia de psicóloga, faço minhas necessidades e visto essa roupa:

Agora acordo com o despertador, hoje era dia de psicóloga, faço minhas necessidades e visto essa roupa:

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(Se não gostou já sabe)

Logo depois desço as escadas, a casa tava toda bagunçada tinham almofadas no chão, latinhas de cerveja no chão e alguns portas retrato quebrados, havia um que me lembro de ter uma foto minha com meus pais e que agora estava rasgada no meio mostrando só a imagem minha e do meu pai

S/n - Onde tá a mamãe? — digo com os olhos lacrimejando enquanto entrava na cozinha e via meu pai sentado em uma das cadeiras que tinha no balcão da cozinha

S/p - Foi embora — fala começando a chorar, então eu o abraço, e o mesmo começa a susurrar desculpas no meu ouvido

Molly - S/n! — minha psicóloga diz me chamando, havia chegado a hora da minha consulta. Logo entro na sala e me sento no sofá — comece!

S/n - Hoje por volta de umas 4:30 eu tive uma crise de anciedade, vi meus pais brigando e vi meu pai bater na minha mãe, não consegui raciocinar na hora...ontem eu saí com um menino que conheci na quinta quando vim aqui no consultório. O Miles me levou pra um lugar muito bonito! Por um momento esqueci que eu tinha problemas — digo sorrindo boba lembrando do garoto sorrindo enquanto me entregava a Luneta

S/n - mas a minha felicidade durou pouco, eu tinha escutado algumas risadas conhecidas então me virei e vi minha mãe beijando um cara o qual não era meu pai. — falava enquanto a psicóloga anotava tudo em um caderninho — O Miles sacou então nós fomos embora pra casa, eu contei sobre meus problemas pra ele e ele contou sobre os dele pra mim

S/n - Agora de manhã quando eu acordei a casa tava uma bagunça, então eu perguntei pro meu pai onde tava a mamãe e ele disse que ela tinha ido embora, sabe a sensação de estar morta por dentro? — digo e a mesma assente concordando — foi a que eu senti...— falo abaixando a cabeça

S/n - Eu não aguento mais sabe, escutei na hora da briga os dois falando sobre a minha depressão e a anciedade...penso que sou um peso na vida de todos, na vida do Miles, dos meus pais, dos meus amigos e na vida de todo mundo!

Molly - Sabe S/n, estamos em uma geração de fotos felizes e travesseiros encharcados, sei o quanto está morta por dentro. O quão imprestável se sente. Sei como se olha no espelho...e odeio oque vê  — a seção com a Molly foi muito boa, ela me deu vários conselhos e depois eu fui embora pra casa

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Ksksksk desculpa sempre perguntar isso, mas gostaram do capítulo?

𝘂𝗻𝗶𝘃𝗲𝗿𝘀𝗲; 𝗆𝗂𝗅𝖾𝗌 𝖿𝖺𝗂𝗋𝖼𝗁𝗂𝗅𝖽Onde histórias criam vida. Descubra agora