A Fuga de um Peladão

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Yeonjun é jogado de volta à sua cela, Jiwon rapidamente o ajuda a se levantar.

Eu sei que estamos presos e tals, mas é sempre um alívio quando você volta vivo... – Jiwon diz de forma calma.

Você fala como se eu saísse sempre daqui! – Yeonjun diz um pouco brincalhão, um pouco sério.

Já te levaram duas vezes em um período de tempo muito curto, além de... você já sabe, nosso líder... – Jiwon diz a última parte mais baixo, é um aperto falar de seu antigo líder, quando planejou a rebelião e falhou, Yang fez questão que todos vissem o garoto ser executado. Jiwon, o único sozinho em uma cela, chorou, chorou como nunca antes, não sabia o estado de seus outros amigos, se sobreviveriam ou se perderia mais, mal sabia se sobreviveria. Mas depois da chegada de Yeonjun, uma esperança (mesmo que mínima) surgiu em seu peito.

Yeonjun engole seco, desviando o lhar, mas logo retoma a compostura.

Eu disse que ajudaria vocês a saírem daqui, e vou fazer isso! – Jiwon sorri, assentindo.

'Pra quem está passando pela puberdade, você é muito corajoso, admiro muito isso em você.

– 'Tá brincando? Eu 'tô me cagando de medo aqui. É que eu sei fingir muito bem! Enfim... vamos colocar o plano em prática.

– Certo...

Capítulo de hoje: A Fuga de um Peladão

Yang descansava, deixando a segurança de seu esconderijo para seus capangas. O que o malfeitor não esperava era que seus aliados não tivessem tantos neurônios quanto deveriam, então preferiram jogar cartas ou demais outras atividades de vilões desocupados. O que, por um lado é bom, visto que não observavam as câmeras de segurança, não notaram um garoto de cabelos azuis correndo pelado pelos corredores das celas.

Yang sai para descansar num período de, no mínimo, duas horas e meia. Jiwon sabia disso pois só era alimentado quando o "patrão" voltava a seus aposentos. Depois, ele passeia pelos corredores e vai consultar o progresso de seu plano... Jiwon não sabia ao certo o que era, mas envolvia os dons dos garotos, algo como sugar os poderes. Porém, como os poderes se atrelam diretamente aos escolhidos pelos medalhões, o ato de retirá-los a força resulta na morte imediata do hospedeiro. Jiwon também explicou o sistema de corredores, de trinta em trinta minutos, os capangas passam por eles, verificando os poucos prisioneiros ainda vivos. Yeonjun não tem muito tempo, mas tem em mente o que fazer e onde ir, visto que Jiwon também lhe ensinou como chegar nas celas de seus amigos. O plano não é o mais elaborado, até por que foi feito desesperadamente e apressadamente por um adolescente ainda passando pelo segundo capítulo da puberdade e um jovem adulto aprisionado há mais de dois anos.

Yeonjun corria, olhava câmera por câmera, sabia o que tinha de fazer. Precisava apenas atravessar sua mão para dentro dos aparelhos e quebra-los de dentro para fora. O que ele não contava era que sua altura... não era a melhor para isso... o que resultou em um garoto de cabelos azuis, pelado, pulando em direção a uma câmera na extremidade de uma parede.

Bufou e desistiu, apenas correu, não poderia desperdiçar tanto tempo assim. Chegou à primeira cela, no momento exato em que um dos aliados passava por lá. Adentrou uma cela paralela, esperando o dito cujo passar, como o local é bem escuro, não havia perigo de ser visto ali, apenas se a luz refletisse em seu cabelo.

O mal encarado passou, e Yeonjun não tardou em continuar o plano. Chegou à cela planejada, encontrando três garotos em um estado até pior que Jiwon, mas ainda vivos (ainda bem).

Ah... Kim, Koo e Jung? – Os garotos continuaram inexpressivos, mas assentiram minimamente.

Eu... sou amigo do Jiwon e... – Era o que precisava para fazê-los arregalarem os olhos e começarem a falar. Yeonjun entrou em desespero, queria explicar tudo, mas eles não paravam de falar, começara a ouvir passos, o malfeitor está voltando por causa da barulheira, droga, precisava pensar em algo.

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