⭐ Capítulo - 7 ⭐

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Infelizmente aquele dia chegou e neste momento estou parada em frente a porta do meu irmão, respirando fundo antes de bater e entrar

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Infelizmente aquele dia chegou e neste momento estou parada em frente a porta do meu irmão, respirando fundo antes de bater e entrar. Meu pai como todos anos ele estava de folga nesse dia, estava na cozinha esperando por nós. Meu coração estava acelerado assim como minha respiração.

Compramos flores, tulipas, eram suas favoritas, eu estava com meu suéter cor de rosa que ela me deu em um Natal, que ainda por um milagre servia em mim. Meu pai sabia mais que qualquer pessoa que Oliver não sairia daquele quarto durante esses dias. Ele não come e sempre acaba se sentindo mal, muitas vezes tivemos que levá-lo ao hospital por estar fraco por não se alimentar.

Respiro fundo, faço uma contagem até dez e bato em sua porta, sem resposta. Bato novamente e continuo sem resposta.

Ele precisava pelo menos uma vez, ir visitar nossa mãe. Fez cinco anos hoje, desde quando ela se foi, faz cinco anos que todo ano nessa mesma data, Oliver se prende em seu quarto.

Esse ano seria diferente, decidi que ele ia conosco visitá -la em seu túmulo, então neste momento estou parada em frente à sua porta, fazendo de tudo para não tirá-lo de lá a força. Respiro fundo novamente e bato pela terceira vez na porta.

— Oliver, eu sei que é difícil esse dia, para todos nós é difícil. – respiro fundo. — Mas pare de se sentir culpado por algo que você nunca fez.

Digo essas palavras, mas tudo continua calado do outro lado, não ouço sequer um murmúrio ou respiração dele do outro lado. Então resolvo entrar.

Giro a maçaneta que por sorte não estava trancada, entro em seu quarto que se encontra escuro, as janelas estavam trancadas e parece que aquele quarto durante esses dias não tinha visto a luz do sol.

O vejo deitado sobre sua cama, ele estava virado de costas para mim, não se mexia um músculo. Me sentei em sua cama próximo a ele, passei minha mão em seus cabelos loiros e ele ainda continuava de costas para mim.

— Lembra quando a mamãe sempre lia histórias para a gente. – o vejo ele se mexer. — Nós sempre brigavamos, pois sempre queríamos histórias diferentes. – ele ainda continuava de costas para mim. — Lembra quando quis separar os quartos, você quis separar quando conheceu o Jayden, mas sempre que tinha pesadelos corria para meu quarto ou o da mamãe e do papai e sem contar que sempre molhava a cama.

As TRÊS regras para NÃO se apaixonar por um BABACA !Onde histórias criam vida. Descubra agora