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MEOW! one shot

Busan, 18 de novembro.

Numa manhã gelada, aonde o frio espantava a todos para baixo de seus cobertores, tinha um ser radiante que caminhava pelas ruas quase vazias de forma animada entre pequenos pulinhos enquanto acenava para algumas pessoas ao longe, mantendo seu grande sorriso em seu rosto.

Observando as nuvens cinzas que denunciavam a chuva que estava por vir, enquanto caminhava em uma rua mais movimentada, Jimin se assusta ao ouvir um miado alto e esganiçado, parando imediatamente seus pulinhos e se virando de forma curiosa para olhar aonde achava ter vindo o barulho. Logo a frente, ele avistou um pequeno filhote de gato, de pelos brancos que pareciam sedosos e tinha olhos esverdeados. O felino ao notar a atenção do garoto em si, se aproxima de forma graciosa se esfregando contra as pernas pequenas, miando alto em um pedido claro de carinho. Pedido este que foi prontamente atendido, logo Jimin se encontrava agachado em frente ao gato, passando suas mãos pequenas e macias nos pelinhos branco sorrindo ao ver o gatinho se remexer em busca de mais.

– Olá, amiguinho! Por quê está aqui sozinho, onde está sua mamãe?

Pergunta, e como se o filhote soubesse do que ele falava, miou em resposta.

– Acho que você não tem uma mamãe, certo? Hmmm...

O jovem olha ao redor a procura de alguém que talvez pudesse estar a procura de um filhotinho perdido, mas ao constatar que não havia ninguém, ele suspira baixo voltando a por o sorriso em seu rosto.

– Bom, o que acha de ter um lar? Tenho alguém que com certeza vai adorar ter você como companheiro!

Outro minhado alto foi ouvido. Então, Jimin pega o pequeno gato no colo o ajeitando em seus braços, e começa a caminhar até o a casa de seu amigo de longa data. Em frente a casa bonita, com um pequeno jardim de tulipas, O garoto caminha animado até a porta e coloca o gatinho no chão, este que mia em protesto, como se tivesse gostado de passar aquele pequeno tempo no colo quentinho. As mãos pequenas batem na porta em batidas repetidas, batidas essas que nunca foram ouvidas, fazendo o gato voltar a miar alto, desta vez de forma contínua.

– Você está chamando por seu novo dono, branquinho?

Sorriu alto e viu a porta ser aberta, levantando a mão e a balançando em comprimento. Jungkook olha para fora a procura de quem quer que fosse que estivesse fazendo barulho em frente a sua porta, e logo encara com as sobrancelhas franzida o pequeno filhote no chão, este que também o encara.

– O que faz aqui, pequeno ser?

Se agacha em frente ao pequeno animal acariciando a cabeça miúda.

– Acho que você deve procurar sua mãe, você não pode ficar aqui.

Fala e se colocando de pé, olhando novamente para a rua vazia, sem perceber que, em sua frente, Jimin mexia as mãos rapidamente, se perguntando do por que de o maior não o cumprimentar.

– Jungkook-ah, ei, eu estou aqui, não consegue me ver?

Pergunta, mas tudo o que recebe é a porta sendo fechada em sua cara em barulho mudo. Com um bufar alto, pega o felino no chão o aninhando em seus braços e se senta ao lado da porta.

– Tsc, esses dongsaeng de hoje em dia, quando nos vermos novamente eu irei... Tsc!

    Continuou conversando com o pequeno gatinho, sem perceber o tempo passar, apenas se dando conta quando ouve novamente a porta ser aberta. Coloca o felino no chão e olha pelo cantos dos olhos para o céu, o notando em um azul escuro, notando também as gotas de chuvas que caiam de forma furiosa contra o asfalto. Uma sombra se faz presente, fazendo o aloirado se virar rapidamente para a porta com uma cara emburrada.

– Yah, Jungkook-ah, cadê seu respeito pelos mais velhos, mn?

Cutuca o braço do moreno, esse que apenas se agacha pela segunda vez naquele dia, em frente ao filhote.

– O que ainda faz aqui? Eu te disse que não poderei ficar com você...

O tom saia doce, mas não pode conter um bufar baixo, mostrando sua mudança repentina de decisão.

– Só está noite, okay? Apenas por que está chovendo.

Ele pega o filhote nos braços e volta para dentro de sua casa quente deixando novamente o loiro do lado de fora. Este que suspira triste e chuta o chão limpo. É claro que ele não seria convidado para entrar, ele ao menos podia ser visto ou tocado, afinal, ali era apenas a sua alma que vagava pelas ruas a procura de algo para distração. Ele estava morto.

Jimin morreu aos dezoito anos em um acidente de carro.

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Espero que tenham gostado, e não esqueçam de deixar sua estrelinha! See ya'