𝐀𝐆𝐍𝐘𝐒 | ❝Você roubou tudo que importava para mim, irmãzinha. O amor do meu pai, meu melhor amigo, mas agora vou roubar o que você mais aprecia.❞
A decisão do Príncipe Ben de escolher alguns dos filhos dos vilões da Ilha dos Perdidos para ir par...
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GRAPHICS BY ALEXUBELL
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OS HABITANTES DA ILHA DOS PERDIDOS corriam de seu caminho para vê-los a ir para o seu endereço na noite escura, os três vilões não lhes davam nem um segundo olhar ao passar por seu lado, fazendo-se perceber e respeitar. O rapaz de madeixas vermelhas jogava com a carta de Ás de Copas entre seus dedos hábeis, graças à sua grande destreza e a furtividade, próprias do melhor ladrão da Ilha. A menina de cabelos fúcsia é suas longas unhas pretas, enquanto olhava atenta a qualquer movimento em sua contra. E, por último, mas o mais importante nesta história, a líder azulada os guiou por ruas escuras sem parar, causando pavor e medo em seu andar.
Toda a Ilha, ou pelo menos os que tinham uma tela, viram a Coroação e sabia perfeitamente o que tinha acontecido. Sabiam que Agnys tinha lutado com unhas, dentes e fogo por eles, para depois terminar traído pelos seus. A admiravam.
Estava de mais dizer que o grupo da deusa dominavam a Ilha, ainda mais quando a banda de cães fedorentos de Mal já não estavam para fazer a guerra. Oh, a perfeita Mal.
Como descrever a traidora de cabelos roxos que arruinou a oportunidade de libertar a todos?
Agora, a antiga vilã era a namorada oficial do 'perfeito' Rei Benjamin, participando de reuniões com os outros Reinos, dando longos discursos civilizados e comendo morangos com seu namorado.
Pura merda.
Sempre dizendo que se preocupava com a Ilha, seu povo. Mas vá surpresa vê-la transformada em uma puta princesinha de quarta, com seu loiro cabelo, que escondeu o seu 'escuro' passado. Aquela falsa vilã que arruinou o plano perfeito por um par de olhos lindos. Apenas pensar, a deusa lhe davam vontade de vomitar.
Mas essa era a realidade, Agnys estava de volta à Ilha com os seus fiéis amigos e com um povo que liderar para a liberdade.
O que?
Porventura, acreditavam que a Deusa do Submundo ficaria de braços cruzados?
Pois pense duas vezes.
Seu plano estava em processo e desta vez, ninguém poderia detê-la em sua missão. Mas primeiro deveria encontrar uma maneira de sair daquela repugnante massa de terra flutuante, a qual chamava de lar.
O trio entrou no prédio abandonado ao qual se dirigiam a partir de um princípio, embora sendo sinceros, todos os edifícios da Ilha pareciam abandonados. Cercaram a entrada principal, a qual se encontrava fechada com tábuas de madeira, para dirigir-se ao corredor do lado esquerdo. Um escuro e estreito corredor que mal cabiam os três. A azulada deu o sinal, assobiando a melodia inventada por eles, para que, segundos depois uma escada feita de cordas e diversos materiais para os seus degraus, fora jogada pela janela do terceiro andar.