MARKETING

SENTIMENTOS OCULTOS

VEIO AI POV DA LOIRINHA.
gente, esse capítulo... Leiam.
Espero que gostem
COMENTEM E VOTEM

POV SARAH ANDRADE

Já se passavam das uma hora da manhã e eu estava deitada na cama de barriga para cima esperando o sono vim, ou esperando Juliette resolver parar de me ignorar. Eu não sabia exatamente porque estava me importando tanto com o fato dela estar brava comigo. Eu realmente entendia que Juliette achasse que eu estava me aproveitando da situação. Talvez no início eu estivesse realmente. Não esperava que ela fosse ter sentimentos por mim, então a intenção era manter uma amizade com benefícios com ela. Mas por algum motivo, isso mudou bruscamente dentro de mim.

Cheguei ao ponto de que eu fugia de estar junto dela. Não queria conversar, não queria ouvir sua voz, não queria olhar em seus olhos, nem sentir o cheiro de seu cabelo. Ódio? Não. Medo? Sim. Medo do que eu sentia, medo de me apaixonar. Mas mesmo com todos os cuidados, foi inevitável.

Mesmo com todos esses sentimentos dentro de mim, os quais eu mal entendia, eu passava 24h do dia agindo como se eles não existissem. Tratava Juliette de maneira que ela tivesse certeza que não tinha nada aqui pra ela. Sabia que no momento que ela soubesse, moveria céus e terra pra fazer algo entre nós dar certo. Juliette era guerreira. Ela não desistia fácil.

Mas o que eu poderia fazer, afinal? As vezes eu parava pra pensar se seria humanamente possível ficar perto de Juliette Freire e não se apaixonar? Era gostoso assistir ela. Gostoso ouvir suas histórias de vida, era bom rir com elas das piadas idiotas que ela contava e seu jeito de falar que contagiava qualquer uma. Nada era como a Juliette. Ela me ganhou facilmente.

Eu estava claramente apavorada com esses meus pensamentos. Todos os dias, todas as horas, minutos, segundos, eles estavam focados em Juliette. Ela conseguiu algo que ninguém foi capaz de conseguir por anos, que foi me fazer sentir coisas reais.

Pra mim estava claro que Juliette não era igual a Rafa. E de qualquer maneira, prometi a mim mesma que nunca mais iria me arriscar me envolvendo tão profundamente com alguém. Sabia que o que eu sentia por ela não iria passar assim tão facil, mas eu estava bem na minha zona de conforto fingindo que não sentir nada, talvez assim minha cabeça ficasse convencida disso e me fizesse esquecer Juliette.

Falando nela, a mulher não quis nem me dizer que quarto estava. Eu nem tinha exposto o quanto eu estava louca por ela e já estava sofrendo. Em algum momento na cabeça dela eu a usei para saciar meus prazeres sexualmente falando. Sorri ao me lembrar disso. Se ao menos ela soubesse o quanto ela era irresistível, o quanto eu estava louca por ela. Mas o melhor agora era realmente ela achar coisas ruins sobre mim. Assim Juliette se afastava e eu não corria risco de quebrar a cara de novo.

- Você precisa começar a admitir o que sente. Isso te torna uma pessoa melhor e te ajuda a lidar de forma inteligente com seus problemas. - Bill falava sentado perto de mim na cama e revirei os olhos. Ele veio conversar pra saber porque Juliette não queria ficar perto de mim.

- Você virou Coaching? - Perguntei e ele negou com a cabeça sorrindo. - Por que acha que eu me importo com a Juliette? É sério, vocês estão forçando demais. Eu e ela mal conversamos. - Falei mexendo na unha tentando acreditar nas minhas próprias palavras.

- Sarah, olhe pra mim. - Ele pediu e eu o fiz. - Você finge tanto não se importa que eu sei que se importa. Nem você acredita no que diz. Já cansei de te encobrir falando pra Carlinha que você não presta pra ela fazer a cabeça da Juliette contra você.

- Pelo menos está funcionando e a garota está com ódio de mim. Então, está tudo bem. - Forcei um sorriso me levantando da cama. Meu coração batia forte. Eu estava nervosa, mas não podia demostra.