Depois de uma festa na casa de Nino, Marinette beija Adrien Agreste e Luka Couffaine e agora se vê encurralada pelos dois garotos que insistem em uma paixão imaginária.
O problema é que Marinette tinha entregue seu coração a outra pessoa.
...
Muita gente pedindo para She loved Me First virar long fic...
Não vai ser hoje...
mas, queridos leitores, hoje eu lhes ofereço um capítulo bônus bem cute cute que eu particularmente até gostei...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Lembre-se de comentar e apertar na 🌟 pq isso me motiva muito a continuar escrevendo.
Espero que gostem e boa leitura. ❁❁❁❁❁❁❁❁❁❁❁❁❁❁❁❁❁❁❁❁❁❁❁❁❁❁❁
- Fique quieta, Marinette!
Mas como podia?
Estava em seu quarto se arrumando para contar a última pessoa da lista sobre seu namoro com a japonesa: Tomoe Tsurugi
- Tem que ser hoje? Podemos contar pra ela quando ela estiver voltando para o Japão!- a mestiça falava enquanto a namorada terminava de arrumar os cabelos úmidos da outra. Já estavam nessa discussão a quase quinze minutos.
- Não. Vamos fala hoje e deixar ela se acostumar com a ideia. Talvez agora ela pare de me empurrar para o Adrien.- riu.
Mas para Marinette não era nada engraçado. Era assustador. Passara toda a semana nervosa e temendo pelo encontro marcado pela namorada. Aproveitamos que na semana seguinte ela vai voltar pra o Japão. Foi o que ela disse e apenas por isso tinha tomado coragem e concordado com contar- pessoalmente- para a Tsurugi mais velha sobre o relacionamento das duas.
Mas toda a coragem parecia ter ido embora junto com a água quente do banho que tomaram juntas minutos antes.
Estava com a preocupação estampada no rosto e, por mais que Kagami tenha dito que não deveria se preocupar tanto com o que a mãe iria dizer, ela se preocupava. Se já era difícil lidar com Tomoe quando as duas eram apenas amigas e o único contato que tinham era quando Mariette a cumprimentava por telefone, o que esperar agora que iria até a casa dela para um jantar e dizer se estava perdidamente apaixonada por sua filha?
— E se ela não gostar... Você sabe... Da gente junto?— era adorável ver a Dupain-Cheg encabulada. Kagami sorriu se divertindo com as mil e uma paranóias que a namorada tinha criado em sua cabeça a semana inteira.
Para a Tsurugi, pouco importava o que sua mãe diria a respeito de ela gostar de garotas e levar sua primeira namorada para jantar em casa, só não aguentava mais a mais velha jogando indiretas sobre Adrien Agreste e como eles formariam um belo casal. Mas estava pronta para defender Marinette se preciso fosse.
Nunca se interessou por nenhum garoto. Aos dez anos teve sua primeira paixonite e, para sua surpresa, foi uma garota que a fez sentir as famigeradas borboletas. Primeiro teve medo do que os outros pensariam, e depois que aprendeu a aceitar que ela era assim e tudo bem ser quem ela era, se sentiu liberta de um peso enorme. Não precisava que ninguém a aceita-se, apenas ela mesma.
Mas se sua mãe soubesse que da fruta que Adrien gostava, ela comia até o caroço... Bom, era um mistério para ela também. Motivo pelo qual se manteve no armário— pelo menos para a mãe.
Terminou de prender o cabelo da mestiça em um coque sofisticado com duas mechas soltas emoldurando o rosto delicado. Estava linda, maravilhosa e as bochechas vermelhas junto do rosto sardento a enlouqueciam. Não resistiu e beijou-a.
— Vai borrar meu batom!- reclamou, mas apenas depois que a japonesa separou os lábios dos dela.
— Você fica extremamente adorável quando fica nervosa! Você ainda vai ser minha perdição, Marinette Dupain-Cheg!
— Coração... Estou falando sério.
Então Kagami sorriu acolhedora e arrumou o vestido índigo no corpo. Marinette se preocupava demasiado, não estava indo pedir permissão para namorar com ela, muito menos sua benção para o casamento. Estavam indo comunicar o relacionamento, apenas isso.
— Ela não tem que gostar de nós duas juntas, apenas saber que eu escolhi você e você me escolheu— segurou a mãos da mais nova ajudando-a a levantar da cama.—E eu não vou te deixar por ninguém, muito menos por um macho que ela escolheu.
Marinette riu e limpou os cantinhos borrados pelo beijo roubado. Kagami admirou a mestiça em um gracioso vestido vermelho com decote coração, que ia até os joelhos, e o salto preto. Estava lindíssima e, para Kagami, dava de dez a zero em qualquer uma das princesas da Disney. Girou a mestiça e soltou um assobio.
— Você está um espetáculo! Da até pena de pensar que em alguma horas vamos acabar tirando tudo isso e... Pensando bem, eu até prefiro a parte de tirar tudo.— Marinette deu um tapinha amigável em seu braço, constrangida só em pensar no que, certamente, Kagami iria querer depois do jantar.
A sobremesa.
Marinette a beijou, com todo o cuido do mundo para não borrar o batom vermelho. Quase impossível. Se sentia um pouquinho mais confiante com todos o esforços da namorada para arrumá-la para o jantar. Pelo menos não iria esculhambada como Kagami tinha dito quando ela botou uma saia, sapatilhas e uma blusa de seda da primeira vez que se arrumou. Se Tomoe acertar-se sua cabeça com a maldita espada de madeira, pelo menos estaria uma verdadeira gostosa para a ocasião.
— Sabe que isso é muito importante pra mim, não sabe?— segurou as mãos finas da namorada, o olhar transpassando toda a confiança que ela tinha.—Fico feliz que você tenha concordado em ir.
Afinal, o que a Tsurugi pedia com os olhinhos brilhando, que Cheng não fazia sorrindo?
— Devo me preocupar com um sabre apontado para o meu peito durante o jantar? Se já era difícil lidar com ela como "mãe da minha amiga", imagina como sogra.
— Ridícula, sabe que minha mãe prefere o florete.
As duas riram, Kagami pode ver toda a preocupação de Marinette de horas atrás se esvair com a conversa. Estava confiante que tudo daria certo no jantar, e se Marinette fosse apenas Marinette tinha certeza de que sua mãe, aos poucos, acabaria se apaixonando pela garota incrível que ela tinha o prazer de chamar de sua namorada. Tomoe não era de ferro, por mais que parecesse ser, mais cedo ou mais tarde, ela cairia nos encantos da mestiça com todos ao seu redor. Ela tinha o dom de enfeitiçar a todos com seu carisma e rostinho de boneca.
Ela mesma tinha sido enfeitiçada no primeiro dia. O amor realmente não era uma escolha.
— Namore uma esgrimista, eles disseram.— falou borrifando um pouquinho do seu perfume preferido na Tsurugi— Mas que elas tem mães que te chamam para um duelo pela filha, isso ninguém avisou!
— E qual seria a graça?— segurou a mão da namorada antes de olhar uma última vez para os olhos azuis esperançosos, depositou um beijo em cada uma das mãos antes de voltar a sorrir. O celular apitou avisando que precisavam sair naquele momento— Vamos, meu amor? Eu sei que você gosta, mas eu não quero chegar atrasada.
Marinette lhe mostrou a língua e ambas desceram para o carro vermelho que já esperava as duas na porta da sua casa.
