PRÓLOGO

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           Eu já não consigo mais andar, olho para baixo e vejo que meus sapatos estão completamente sujos de terra, minha calça tem um grande rasgo de quando eu acabei me enroscando em um galho, minha blusa gruda no corpo devido a grande quantidade de suor que sai do meu corpo. Eu estou péssima e não só na aparência meu corpo está a ponto de entrar em colapso, não sei o que dói mais: pernas, pés, barriga e coluna brigam entre si pelo posto de mais dolorido. Porem não paro de andar foco minha cabeça em dar um passo após o outro mesmo que doa, o que eu não posso e ficar aqui parada no meio do nada.

         Tiro me celular do bolso mais uma vez e o levanto acima da minha cabeça na esperança de ver pelo menos um pontinho de sinal assim eu poderia pedir ajuda, mas mesmo se eu conseguir como vão me encontrar se eu nem mesmo sei onde estou? Mas eu poderia conseguir sinal de internet assim poderia ligar o localizador e tentar sair desse lugar. Com desanimo vejo que além de não ter conseguido nenhum sinal a minha bateria estar perto de acabar. Olho ao redor e as arvores parecem iguais as que encontrei há uma hora atrás, a mata que me cerca parece cada vez mais fechada, me mostrando que estou cada vez mais perdida. Tenho vontade de desistir, mas essa não é uma opção

          – vamos lá Camilly não pare de andar – falo comigo mesma tentando ser confiante e positiva.

          Caminho por mais alguns metros quando de repente sito uma pontada forte no abdômen que me faz perder o ar, me inclino para frente e uma forte vertigem me atinge fazendo a minha cabeça girar, a ânsia de vomito ataca com força e respiro fundo para não colocar meu café da manha para fora, se eu já me sinto fraca agora a situação vai ficar bem pior se eu vomitar. devagar e com cuidado me sento e escoro as costas num tronco de uma arvore tão enorme que tampa completamente o sol.

          Penso em tiara o sapato, mas desisto da ideia quando me lembro da dificuldade que será para coloca-los novamente. Abro a mochila e retiro uma garrafa de água que agora já se encontra muito quente, bebo ate a metade e apesar de ainda estar com muita cede, guardo o resto, pois sei que vou precisar, abro abolsa e tiro de dentro uma fatia de bolo e alguns pedaços de melancia. Como tudo devagar para que não cora o risco de ficar enjoada, quando termino tombo a cabeça para trás até estar escorada na árvore, fecho meus olhos e respiro fundo...percebo que acabei cochilando quando acordo sentindo os pequenos chutes, os quais já estou habituada:

          – calma meu pequeno a gente vai conseguir. – faço um carinho na minha enorme barriga e sinto meu filho se movimentar em meu ventre, me lembro que é por ele. É apenas por ele que eu estou fazendo essa loucura.

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Oii, mas uma historia começando por aqui essa é uma serie nova e espero que gostem, conto com o apoio de vocês para deixarem muitas estrelinhas e comentários. 

MEUS PARA AMAROnde histórias criam vida. Descubra agora