Sentimentos

1 capitulo

Me assusto com o barulho do despertador e me levanto para desligar o mesmo, já são 7:00 horas preciso me arrumar para escola, e eu tenho que está na escola 7:30.
Acordei atrasada, tomo um banho de gato faço minha higiene, visto meu uniforme que eu acho ridículo.
Estamos no século 21 sério a blusa tudo bem, agora saia?
Eu não suporto saia.
Me olho no espelho e encaro meu uniforme azul e meus cabelos cacheados que eu tentei arrumar, mas vai solto mesmo.
Passo uma simples maquiagem e saio do quarto, tento passar direto para porta de saída de casa, mas sou impedida pela voz da minha mãe.

- Volta aqui agora, e leve pelo menos uma maçã para comer no caminho.- vou até a cozinha e encontro a minha mãe sentada na cadeira da mesa tomando seu café, enquanto ler o jornal.

- Pensei que estivesse no trabalho.- minha mãe é sócia de uma empresa que investe em pequenas empresas, antes ela era secretária do dono mas quando se separou do meu pai ela ficou com a nossa antiga casa, eu e meu irmão concordamos com ela para vender assim ela fez, com o dinheiro comprou algumas ações tornando assim uma das sócias, com tempo ela conseguiu compra mais tornando a terceira pessoa com mais ações na empresa.

- hoje, vou ficar em casa.- olho pra ela desconfiada, Enquanto a mesma ergue uma sobrancelha e me encara.- Não me diga que esqueceu.

- Do que exatamente?

- Júlia, hoje é o jantar que vou fazer para você e seu irmão conhecer o meu namorado.- Meu Deus! Eu tinha esquecido completamente.

- Claro que não esqueci, só estou brincando com a senhora.- ela suspira.- O que foi?

- Será que seu irmão vem? - ela pergunta meio desanimada, meu irmão é demais apegado ao papai e quando soube não ficou nada feliz com a notícia de ter um padrasto.

- Sabe o que eu acho, que assim como eu o Julián só quer a sua felicidade.- pego em sua mão.- É claro que ele vem, ele se negar a vim, vou buscá-lo pela orelha.- ela sorri.

- Agora vai, que você está atrasada.- pego uma maçã, atrasada é pouco vou levar com certeza sermão da expetora.

- Até mãe.- digo me levantando da mesa.

- Até.- sua atenção é Voltada para o jornal em suas mãos.

Caminho com passos apressados até a escola, que é perto daqui por hoje ser sexta, a rua está bastante movimentada tenho um pouco de dificuldade para me locomover mas por fim em frente a escola.
A expetora me lança um olha de reprovação, mas libera a minha entrada.

- Não vou nem perguntar o por que chegar atrasada, já tem professor em sala.- dito isso ela se afasta.

Nem tento me explicar saio correndo para sala, em frente dela dou duas batidas na porta que se mantém trancada por causa do ar-condicionado.
A porta é aberta pelo professor Adrian de matemática.

- Por que não estou supreso do seu atrasado? - quando eu ia abrir a boca para explicar o motivo do atraso.- Foi o despertador né?

-  Como o senhor sabe? - ele sorri

- Essa é a sua única desculpa.- Dar passagem para eu passar.- já tem atividade rolando, se atualize com os colegas.- só faço confirmar com a cabeça.

Sento no meu lugar de costume perto da janela e tiro meu material, nunca fui de amizade até por sou taxada como ignorante, já meu irmão sempre foi pupular e ele estuda na mesma escola que eu.
Quando os nossos pais se separaram ele deu uma de rebelde e acabou repetindo de ano, participo do grupo dele de amigos e entre eles o que sou mas íntima é do Iago.

- Preciso falar com você.- digo baixo, mas alto suficiente para meu irmão ouvir.

- No intervalo a gente conversa.

Aula passou e formos para o refeitório, avisto meu irmão no meio da turma enquanto ele diz algo sem graça que os meninos nem se importam, mas as meninas faltam se derreter.
No começo criei umas inimigas meias doidas, que pensavam que meu irmao pelo modo que ele me trata era meu namorado, mesmo depois da verdade e da gente explicar o por que não morávamos juntos, não consegui fazer muita amizade.
 
- Por que está parada no começo do refeitório? - encaro o Moreno do sorriso bonito na minha frente, Iago me encara com uma sobrancelha erguida.

- Só estava pensando, e você como sempre fofoqueiro.- ele sorri e me abraça pela cintura.

- vamos no cinema, hoje? Estou afim de assistir um filme.

- Não posso, hoje, a mamãe vai apresentar o seu namorado.

- Não sabia que a sua mãe estava namorando.- diz me puxando para a gente se juntar com o resto da turma.

- Ela está.- sento perto do meu irmão e cutuco a costela dele, o mesmo me encara.- Você vai no jantar hoje ne?

- Talvez.

- Como assim talvez? Você vai sim, nossa mãe precisa da gente.- me lembro do jeito desanimado dela mas cedo.- É só um jantar.

- Que ela vai apresentar nosso padrasto.- pela voz de Julián, ele não estava nada feliz com aquela situação.- Qual é Julia, não vem me dizer que está felizinha para conhecer o papai novo?

- Mamãe está feliz é isso que importa.- me levanto da cadeira.- As vezes você é tão infantil irmao.- olho para o Iago.- Vamos sentar lá fora?

- Claro.- ele concorda com a cabeça e se levanta me acompanhando.

Já fora, agradeço mentalmente por o banco em baixo da árvore que até hoje não sei de qual fruta é, o banco está sem ninguém a gente se aproxima e eu me sento já o abusado do Iago deitar sobre ele, colocando a cabeça na minha coxa, coloco a mão no seu cabelo.

- Pedi para a sua mãe, para eu ir nesse jantar? - paro de mexer no cabelo do Iago, encaro o mesmo.- Não para, continua.

- Para que quer ir nesse jantar?

- Comer, sua mãe cozinha tão bem.- ele se levanta e senta ao meu lado.- hoje é sexta, não quero ficar em casa.

- Convida uma mina para sair.

- A mina que eu quero sair, vai estar em um jantar.- encaro Iago e sorriu.

- Aí meu Deus! Ele não vive sem mim.- abraço ele.

- Me solta Júlia.- encaro o seu rosto, ele revira os olhos.- Vamos para a sala enjoo.

- Quero falar com você.- olho para o Julián, o mesmo mantém a expressão calma colocando em seguida as mãos no bolso.- sobre o jantar.

- te espero na sala.- Iago beija a minha cabeça e se afasta.

- O que é Julián?

- Ei, não fique brava comigo.- ele me puxa e em seguida me envolve em seus braços.- Não estou nada feliz com esse jantar.- ele se afasta e me encara.- Mas diga para a mamãe que eu irei sem falta.

- Se você não aparecer, esquece que tem uma irmã.

- okay mana, agora me diz.- espero que ele continue.- Quando vai assumir o Iago?

- De novo com esse assunto.- me levanto.- Somos só amigos.

- Amigos sei.

Ignoro o Julián e vou para a minha sala.
Onde já se viu, o único sentimento que eu sinto pelo Iago é de amizade.

Oieee
Tem erro de ortografia.
Quando acabar a história.
Eu vou revisar e corrigir.