Sim, senhor - Levi Ackerman

Capítulo 40

O alarme disparou fazendo-me acordar com relutância, tinha dormido apenas algumas horas e apesar de não ter bebido ontem estava com uma dor de cabeça horrível. 

Claro, como não pode doer?  você adormeceu chorando. 

Eu bufei e sentei na beira da cama e olhei para o lado de Rivaille. 

Ele não tinha conseguido dormir. 

Preguiçosamente, saí da cama e fui até o armário para tirar minhas roupas e tomar um banho frio para acordar completamente.  Poucos minutos depois, saí do banheiro e coloquei minha calça social, minha camisa branca, a jaqueta e meus saltos. 

Eu escovei meu cabelo e coloquei um pouco de maquiagem, então peguei minha bolsa e desci. 

Essa seria a primeira vez que iria sozinho para a empresa, então peguei as chaves do meu carro que estavam no pequeno escritório e saí do apartamento em direção ao primeiro andar do prédio. 

Uma vez dentro do carro, me preparei para dirigir até a empresa, minhas mãos tremiam, mas eu precisava, Rivaille ou qualquer outra pessoa nem sempre estaria lá para dirigir por mim, então eu tive que perder o medo dele. 

No caminho parei em uma lanchonete para comprar um café que me mantivesse acordado e também me servisse de café da manhã. 

Ao chegar na empresa, estacionei meu carro no último estacionamento em frente à entrada e desci do carro para entrar no prédio e cumprimentar os que ali estavam. 

Ymir: E por que você veio sozinha? - perguntou ela com alguma curiosidade. 

S/n: Não vejo o Levi desde ontem no jantar - eu respondi irritada. 

Ymir: Vocês Brigaram? - Agora ela falou discretamente. 

S/n: Esse é o problema, nós nem mesmo discutimos. 

Cheguei perto o suficiente dela para que pudéssemos falar baixinho e ninguém ouviria o que ela tinha a dizer. 

Contei a ele o que os amigos de Reiner me disseram e o que o Sr. Ral e o Sr. Braun disseram, assim como as garotas que estavam flertando descaradamente com ele. 

Ela só prestava atenção enquanto negava de vez em quando. 

S/n: E ele nem conseguiu dormir no apartamento - Revirei os olhos. 

Ymir: Que filho da puta - ela comentou com conflito - E caso você esteja se perguntando, ele também não chegou ao escritório.

Fiz uma careta e disse adeus a Ymir para ir até o elevador e chegar ao último andar, onde ficava meu local de trabalho. 

Uma vez lá fui até a mesa onde Mina já estava fazendo a papelada.

Mina: Bom dia - ele cumprimentou assim que me viu chegar - Você não parece nada bem.

S/n: Dormi pouco.

Mina: espero que você aguente hoje - Ela olhou para mim preocupada. 

S/n: Sim, não se preocupe - sorri com relutância. 

Começamos nosso trabalho, Mina continuou cuidando da papelada enquanto eu fazia todas as atividades do dia que Rivaille tinha e do resto da semana.

Passava das dez da manhã quando meu corpo ficou tenso quando vi um certo anão como azeviche saindo do elevador, ele tinha uma cara de raiva total e como se isso não bastasse seu olhar pousou em mim me fazendo estremecer. 

Mina o cumprimentou e ele a ignorou completamente, estalando os dedos e gesticulando para que eu entrasse em seu escritório com ele. 

Suspirei de frustração e me preparei mentalmente para o que quer que estivesse para acontecer.