Capítulo 11💚

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Laís💎

Acordei cansada, desanimada de tudo e olha que eu nem bebi mas tava de ressaca

Me levantei para beber água e quando abri a porta ouvir um som tocando bem baixinho, com as músicas favoritas do meu pai, fechei a porta novamente e resolvir tomar um banho antes de aparecer na frente dele com essa cara de morta.

Tomei banho e lavei o cabelo que tava podre, passei um corretivo e blush na cara, perfume e desodorante e sai do  quarto

Gilberto: Bom dia meu amor, tô acabando de fazer o almoço- estranhei a cena já que era muito raro ele almoçar em casa, fazer o almoço então só via isso quando era criança

Laís: O cheiro tá ótimo- ele sorriu

Gilberto: Vai sair hoje? - neguei- que bom, vai ter uma operação hoje e pode vir muito bandidos pra pista, acho melhor ficar em casa mesmo - concordei

Me sentei ali esperando e fiquei conversando com ele, ele me contou como foi a viagem dele e eu o contei como foi o meu final de semana aqui, tirando a parte que eu subi a favela e que eu conheci um bandido.

Quando deu 13:15 nos almoçamos e logo depois ajudei ele a lavar a louça

Ele disse que ia tirar um cochilo e eu acabei de guardar os pratos e panelas.

A campainha tocou e até estranhei, não estava esperando ninguém e o porteiro não me avisou que ninguém estava subindo

Abri s porta e levei um susto quando vi o Pk ali

Laís: Tá fazendo o que aqui? - puxei ele com tudo pra dentro e entramos no quarto

Pk: Qual foi? Tá fugindo de quem?

Laís: Meu pai tá em casa, se ele sonhar que tem um menino aqui ele me mata - tranquei a porta e ele sentou na cadeira da minha penteadeira 

Pk: Entendi, quer que eu vá embora?

Laís: Você veio aqui pra que? - ele cruzou os braços encostando as costas na cadeira 

Pk: Vim te chamar pra da uma volta comigo, queria conversar com você

Laís: Eu não posso sair hoje, não pode falar aqui?

Pk: Qual a chance do seu pai tá atrás da porta ouvindo? - sorriu

Laís: Chance nenhuma, ele vai trabalhar mais tarde, tá dormindo agora

Pk: Então, vim te falar sobre o Dé mano, pra tu não falar pra ninguém que ele tava lá no baile e armado - concordei

Laís: Não iria falar pra ninguém mesmo, relaxa, mas era só isso?

Pk: Era po, quer que eu vá embora agora? - neguei

Laís: Você que sabe, se quiser ficar pode ficar aí- ele sorriu concordando e deitou na minha cama - aí já é demais né 

Pk: Porra, macia demais sua cama - se ajeitou colocando o travesseiro debaixo do pescoço e eu cruzei os braços vendo ele - deita aí pra acabar de ver o filme po

Pegou o controle e deu play na minha série, estava vendo a segunda temporada de Obx

Laís: Da dinheiro mas não dá intimidade - ele sorriu e eu deitei bem na beirada da cama

Pk: Eu não mordo não ta - continuei do jeito que eu estava e ficamos em silêncio vendo série.

Acordei meio zonza achando que tinha escutado alguém me chamar e levei um susto quando vi o braço do Pk por cima da minha cintura

Olhei pra ele assustada e ele estava dormindo também

Gilberto: Laís, abre aqui - bateu de novo  e eu desesperei 

Laís: Só um minuto pai, tô trocando de roupa - cutuquei o Pk e ele não acordava, peguei minha garrafa de água e joguei um pouco no rosto dele a hora que ele virou e viu que era eu ela ia me xingar mas eu tampei a boca dele- vai pro banheiro, meu pai tá porta - falei bem baixinho e ele foi

Ajeitei minha roupa e abri a porta

Gilberto: Até que enfim - me olhou dos pés a cabeça e deu uma olhada pelo meu quarto - tô indo trabalhar, volto amanhã lá pra meio dia, tá bom?

Laís: Tá ok, vai com Deus - ele deu um beijo na minha testa

Gilberto: Fica com Deus também, cuidado, qualquer coisa me liga - concordei e fui com ele até a porta e quando ele entrou no elevador eu tranquei a porta e fui verificar as câmeras do elevador pra ver se ele realmente tinha saído

Vi ele entrando no carro e saindo, entrei em desespero quando lembrei que tinha câmera

Apaguei os registros que da pra ver o Pk entrando e saindo aqui de casa e o registro de hoje.

Laís: Pode sair, meu pai já foi - ele saiu ajeitando o cabelo

Pk: Você me paga em, molhando os outros

Laís: Te sacudi tanto e você não acordava - sentei na cama

Pk: Teu pai trabalha com o que?

Laís: Ele é médico - respondi rapidamente, falo isso desde sempre

Quando eu era menor ele me fez acreditar que era médico, quando eu tinha meus 12 anos descobri que ele era delegado e ele me pediu pra não contar a ninguém por ser perigoso

Laís: Vai entra de plantão agora, aí quando for 7 da manhã ele sai do hospital e vai pro consultório e atende até meio dia

Pk: Legal, posso voltar a dormir?

Laís: Pode sim, lá na sua casa - fui empurrando ele pra porta

Pk: Ih, qual foi Laís - desviou e deitou na minha cama- tô de boa aqui

Laís: Você não tem a menor ideia do que pode me acontecer e te acontecer se meu pai descobrir que você tá aqui

Pk: Teu pai tá em casa? - neguei- então pronto, relaxa aí

Laís: Me fala seu nome pelo menos - ele me olhou cima deboche

Pk: Já falei mano, Pk - cruzei os braços

Laís: Esse não é seu nome, é seu apelido- ele respirou fundo

Pk: Pedro Kaio meu nome pô, mas gosto que me chame de Pk - concordei e fui pegar uma roupa pra tomar banho enquanto ele ficava mexendo na televisão, tomei um banho, fui na cozinha arrumar algo pra nós comermos

Depois de horas estava cochilando do lado dele que estava de olho na TV

Laís: Por favor, não me mata, tô com medo de ficar sozinha aqui com você, promete que não vai me matar enquanto estou dormindo ?

Falei bêbada de sono e virei pro lado e escutei ele rindo e apaguei.

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