Era uma manhã tranquila , ate estranho considerando a tempesdade de neve da noite anterior , agasalhadas e com suas botas as garotas blake saia de saiam de sua residência indo a feira ,como um costume de sabados .
Mas aquele sabado seria diferente.
Muito diferente.
Hope blake agora com seus 6 anos,fazia questão de por onde passar comprimentar todas as pessoas, era uma lei da garota,ser gentil e ter coragem de falar com pessoas desconhecidas ,as vezes um comprimento seguido de um sorriso pode ajudar no dia de alguem .
Depois de suas devidas compras e ja começando novamente a nevar , as garotas que agora carregavam algumas sacolas ,voltavam cada uma em seu mundinho particular-Cuidado!! - apenas ouvirá o grito do pobre homem que estava ao comando de uma carruagem ao ver seu cavalo escapar e correr em desespero na direção das duas.
Como ato de instinto Susana Blake se jogou na frente da filha ,esperando o impacto ,porem estranhando a demora abriu os olhos e afastando-se da filha viu o cavalo ,como se tivesse parado o tempo, patas pra cima e boca aberta ,nem sabia ela se respirava ,a neve que antes ja caira rapido, demorava uma eternidade para se mexer , foi quando olhou a filha prendendo a respiração e arregalando os olhos se afastou bruscamente ao ver seus olhos .
Olhos de gato em um amarelo brilhante.
Marca
Marca de um fenticeiro.
Marca de uma aberração.
Marca de seus ate então inimigos.
E sua filha tinha essa marca.- mamãe? O que à de errado?- perguntou a pequena dando um passo mais perto da mãe
-venha - a mãe apenas disse isso antes de pegar a mão da pequenina e sair a arrastando dali
Aos poucos reparou que como em um play a neve voltou a cair e os passaros a cantar ,ouviu longe o grito do cavalo e mistirando com o do homem que ainda achava que as garotas estavam lá
Antes de chegarem em sua casa ainda em passos apressados Susana soltou a mão da criança se ajoelhando em frente dela
-tem que me prometer que nunca ira contar o que houve para seu pai entende? Para ninguém- quando a menina apenas a olhava confusa ainda , chacoalhando os ombros da filha a mulher ja alterada repetiu a frase
- mas eu salvei a gente mamãe, eu sou uma heroina
- não! Você nao fez nada ,nao pode fazer ,nao pode contar que fez ,nunca ,ou você acha que alguem ira te amar se souber disso? Nunca ninguem gostaria de uma Pessoa que faz isso então me prometa! Me prometa agora que nao ira contar nada do que rolou para seu pai e irmão nem ninguém!- falou a mais velha em um tom tão profundo que a garota se perguntava como poderia esquecer cada palavra que foi dita naquela fim de tarde , com a filha acentindo que sim como resposta continuou a puxando ate chegar em sua casa e torcer para que seu marido nao tenga chegado ainda.