Capítulo 5

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Lyssa Narrando.

Houve problemas no instituto e o pessoal ia se atrasar um pouco, e eu já pus meu plano em prática, arrastei um bruxo seguidor da Beth eliatha para meu apartamento.

— quer que eu faça ele falar?. -questionou Azriel com a mão sob a reveladora da verdade.

— não, eu mesma tiro. -falei.

Eu tinha um dom, além do de Shadowhunter e vampira, eu era uma excelente hipnotizadora, uma sangradora de primeira.

Eu fazia os interrogatórios do instituto, porque eu consigo arrancar a verdade de qualquer um.

— eu não vou falar nada!. -exclamou o bruxo amarrado a cadeira.

— oh, jura?. -ronronei.

Ele me encarou o circundar e os três machos ficaram encarando a cena.

Eu fiquei de frente para ele e me curvei de frente para ele, ficando cara a cara.

— eu acho que você vai me falar tudo o que quero. -ronronei.

— não tô gostando desse interrogatório. -bufou Cassian.

— precisa ficar tão perto assim?. -questionou Rhysand.

— precisa seduzir ele?. -questionou azriel emburrado.

Meus olhos brilharam o hipnotizando, e seus olhos ficaram roxos como os meus ficaram quando brilharam.

— vai me responder?. -questionei.

— sim, senhora. -disse ele com uma voz digna de um zumbi.

Eu saí da frente dele e os machos encararam boquiabertos.

— me diga, onde está a querida Beth?. -ronronei.

— no pandamon, senhora. -ele respondeu devagar.

— Magnus sabe o que ela queria fazer?. -questionei.

— não, ela não quis contar, pois ele não aprovaria e a expulsaria do Brooklin por encostar em você. -ele respondeu.

— onde é a casa dela?. -minha voz saía aveludada a cada pergunta.

O seduzindo, arrancando a verdade.

— próximo ao parque, no apartamento da rua **** número ***. -disse ele.

Eu sorri felina.

— ela planeja mais alguma coisa?. -perguntei.

— te sequestrar, e lhe fazer carregar o filho de um demônio. -respondeu.

Os três illyrianos rosnaram.

— perfeito. -murmurei.

Eu fiquei de frente para ele outra vez.

— você não lembrará de nada do que aconteceu, não vai lembrar de mim, da nossa conversinha, nem do que lhe fiz ou perguntei. -falei o encarando nos olhos.

— sim, senhora.

Eu assoprei seu rosto, de minha boca saindo fumaça cinzenta, um nevoeiro mágico que apenas eu conseguia invocar.

A nuvem de fumaça rodeou a cabeça e os olhos dele.

— assim é, assim será. -estalei os dedos e a cadeira caiu para trás, sumindo com o bruxo.

Como se ele tivesse sido engolido pelo próprio chão.

— aquela desgraçada vai ver só, onde já se viu? Eu lá quero ter filhos!. -exclamei indignada.

Corte de Noite e SangueOnde histórias criam vida. Descubra agora