Aʙᴇʀᴛᴀ.4!

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''Tolo homem que carrega o coração no bolso e a alma nos pés, tolo seja o que deixou quebrar. Carregue suas cicatrizes com pedras na sacola, a ataque na cabeça e escolha qual irá lhe ferir. Tolo homem que um dia blasfemou a tristeza e agora é roupa, tolo homem que segurava seus      amores em um saco rasgado, tolo homem que ainda acreditava que poderia ser amado por medíocres pedras.''

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A família Shancess havia há muito se estabelecido no condado de Brity. Sua propriedade era grande e sua residência ficava em Orlans Park, no centro da cidade, onde, por muitas gerações, haviam vivido de forma perceptível, hoje lá acontece a festa de 120 anos da propriedade e com isso, foi criado o festival Shancess festival of light em comemoração a esse grande dia.

Um dos eventos mais esperados do ano, algo desejável e amável por todos. Poucos conseguem ingresso caso não seja convidado, não sei como Bethy conseguiu, mas sei que ela está incrivelmente animada para isso.  Eu já estava por mim um tanto meramente entusiasmada com isso, não queria ir, mas como eu já tinha prometido, não daria para fugir desta vez.

Paro no ponto de onibus a espera de algum que pudesse-me levar para casa, esgotada! Isso que eu sinto no momento, algo que eu não gosto de sentir, algo que eu sinto toda vez que eu chego em casa, seja depois da escola ou do trabalho.  Tudo o que eu tenho feito durante esses anos é ficar dentro do quarto. Assisto as aulas pela manhã, que não me fazem diferença alguma já que eu não entendo quase nada, ou melhor, não tenho nem força de vontade para tentar aprender já que tudo está ali, bem na minha frente, no computador. O único calor do sol que sinto é quando o sol invade o meu quarto. O meu peso já caiu bastante e às vezes era até estranho me olhar no espelho. 

O ônibus chegou, me levanto calmamente esperando todos entrarem para eu ser a ultima. Entro, vou para os últimos bancos aonde não tem ninguém, assim é melhor, apenas eu. Meus olhos se acostumaram com todos sempre me encarando, não sei o que eles veem só sei que não gosto. Estendo as mão até o meu bolso direito do casaco para conseguir pegar meu celular juntos ao fone. E assim que eu o ligo olhos para as notificações na tela. Bethy.

Não estou afim de conversas no momentos, apenas abro e vou para o app do Spotify, em quanto carrega olho para frente, elas, de novo elas, aquele grupo da escola, aquelas pelo o meu motivo do choro todos os dias, minhas lágrimas caídas no travesseiro. Eu as odeio!!

Tudo o que elas fazem é diminuir os outros para se sentirem bem, isso me entristece, espero que elas não tenham me visto ainda, olho novamente para baixo vendo que já está aberta a minha playlist do BTS, algo que me acalma e me fascina.  O caminho é calmo sem turbulências e sem constrangimentos, quinze minutos e eu já estou levantada dando o sinal para o veículo de porte grande parar.

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