As coisas mudam drasticamente no Grey Sloan Memorial quando uma base militar é atacada e os ferido são levados para o hospital junto com a equipe medica da base.
— Você sabia que a Vie estava se mudando para cá e não me falou! — Carina falou segurando Andrew por um dos braços.
— Como você descobriu? — perguntou olhando de lado para a irmã mais velha.
— Ela me contou e eu juntei os pontos, você e Maddy amiguinhos cheios de segredos pra cima e pra baixo tinha que ter alguma coisa a ver com a Vie — apontou para o ao redor enfatizando sua fala.
— Eu e Maddy somos amigos, ela é minha residente favorita — respondeu enquanto caminhavam juntos
— Vocês sabem por que a Bailey chamou todos? — Maddison fala se enfiando no meio dos irmãos.
— Eu ouvi que tinha algo relacionada com o exército — um dos residentes respondeu passando por eles fazendo os três trocarem olhares preocupados.
Apressaram o passo logo chegando até onde toda a equipe do hospital estava parada esperando o pronunciamento da chefe. Miranda puxou o ar com força mais uma vez sentindo suas mãos tremerem ligeiramente, sabia que crises acontecem inesperadamente, mas não esperava que o hospital fosse receber todos os atingidos. Descansou as mãos ao lado do corpo enquanto esperava os murmúrios de especulações acabarem.
— Uma base militar e um vilarejo foram atacados na Jordânia a dezoito horas atrás, e todos os queimados e prioridades estão sendo trazidos para cá — falou de uma fazendo o burburinho das vozes recomeçar.
— Qual a unidade? — a pergunta escapou pelos lábios de Carina antes mesmo de raciocinar a fala de Bailey. — Por favor não fala 91º — sussurrou segurando a mão do irmão com força
— 91º Unidade das Forças Armadas — não poderia ser verdade, aquilo só podia ser um pesadelo pensou, sem perceber Carina teve que ser segurada pelo irmão ao perder as forças não percebendo que ele também tremia dos pés a cabeça — Eles chegam a qualquer momento se preparem! — avisou.
O hospital ficou em silêncio total por minutos demais, nem mesmo as respirações dos médicos era ouvida enquanto tornavam o andar propicio para a recepção dos refugiados. Ao longe se ouviu o som do primeiro avião pousando e em seguida o apitar do elevador e por fim uma voz cortando o silêncio.
— Eu preciso da porra de um pediatra e de um kit de sutura!
