𝟷- 𝙰 𝚌𝚑𝚎𝚐𝚊𝚍𝚊 𝚎𝚖 𝙷𝚘𝚐𝚠𝚊𝚛𝚝𝚜

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Bom, tudo começa em setembro, um pouco antes de ir para a estação King's Cross para pegar o Hogwarts Express rumo ao seu primeiro ano letivo na mais famosa escola de magia e bruxaria Hogwarts...

Tudo estava ocorrendo bem, até uma voz irritada e alta surgir em meio a sua música preferida enquanto você  arrumava ansiosamente suas coisas.

"S/n! Você já está pronta? Nós estamos atrasados!" sua mãe grita irritada da cozinha enquanto preparava um lanche para você.

"Fone ok, blusa de frio ok, uniforme ok--- Já estou indo, mãe! Estou conferindo minha bolsa!" você grita em resposta para sua mãe.

Assim que você termina, vocês vão a estação King's Cross, para pegar o Expresso de Hogwarts às 10:00AM. Você estava honestamente nervosa, e muito ansiosa. Várias perguntas corriam por sua cabeça, tomando conta de toda a sua concentração e pensamento. Apesar de você estar muito feliz por estar indo para Hogwarts, você estava com medo, e se você não fizesse amigos? ou arrumasse alguém que implicasse com você logo de cara? ou...

"S/n... S/n, acorda. Acorda!! O trem chegou." A voz da sua mãe aparece do nada em seu sonho complexo e cheio de pensamentos.

Com uma voz de sono você a responde: "Ah, claro."

Vocês se despedem, e sua mãe começa a chorar desesperadamente, o que para você, não era surpresa nenhuma.

"Calma, mãe. Eu prometo te enviar uma carta assim que eu chegar lá, não precisa se preocupar comigo, eu sei me cuidar sozinha." você diz calmamente para não deixar sua mãe mais desesperada.

"Aí, filha... sentirei sua falta... prometa me mandar cartas---"

"duas à três vezes por semana para que você saiba que eu não estou fazendo nenhuma besteira... Já entendi, mãe." você interrompe a fala de sua mãe completando sua frase. "Ok, hora de ir."

Você dá um longo e apertado abraço em sua mãe e em seguida diz um "eu te amo", na qual ela retribui.

Você entra no trem, procura uma cabine onde não tem ninguém. Apesar de você querer fazer novas amizades, não queria que fosse agora, queria observar a paisagem ao longo da viagem ouvindo uma música alta e relaxante nos fones de ouvido. E claro, sem interrupções de conversas aleatórias.

Porém, logo o seu plano calmo e relaxante foi por água a baixo quando uma voz fina e calma interrompe as músicas do seu fone de ouvido.

"Oi, posso me sentar com você?"
"Ah, claro. Fique á vontade..." você responde calmamente.

Você opta por deixar uma de suas orelhas sem o fone de ouvido, para que caso alguma coisa acontecesse, você estivesse ouvindo tudo. Um silêncio profundo invade a cabine, deixando você e aquela pessoa desconhecida um pouco sem jeito. Até que...

"Ahm... como-- como você se chama?" Ele tenta puxar uma conversa apesar de estar um pouco envergonhado com a situação.

"Sou S/n Scamander." você responde também um pouco envergonhada.

"Oh... uma Scarmander, excelente." (HP)
"E você, como se chama?" (SN) Você responde um pouco surpresa.

E a partir daí, vocês iniciam uma conversa longa, e um tanto quanto interessante...

"Harry Potter. É um prazer conhecer-la, Scarmander." (HP)
"Igualmente, Potter. Então, você é o famoso menino que sobreviveu?" (SN)
"Bom, aparentemente, sim." (HP)

É claro que você pergunta sobre ele estar ansioso ou algo do tipo, afinal, ele é o famoso menino que sobreviveu, o menino que poderia salvar todos os bruxos de Hogwarts algum dia.

"Sinceramente, eu estou um pouco nervoso com essa experiência. Eu morava com os meus tios, os Dursley, mas do nada Hagrid chegou me dizendo que eu era um bruxo. E foi surpreendente, até ontem eu jurava que meus pais haviam morrido em um acidente de carro... tá tudo muito confuso..." (HP)

"Nossa... mas seus tios nunca te contaram sobre esse negócio de bruxo?" (SN)
"Ah... não. Eles sempre quiseram me manter longe desse mundo por conta da minha mãe ter conseguido uma vaga em Hogwarts e minha tia não, eles achavam uma bobagem isso tudo, e continuam achando na verdade." (HP)
"Que loucura... minha história é bem menos interessante do que isso, acho que sua história seria um bom caso para aparecer no Casos de Família hahaha." (SN)

Vocês dois começam a rir até Harry se tocar do que você havia dito.

"Pera... o que é Casos de Família?" (HP)
"Ah, é claro, é um programa de brigas familiares trouxa. É muito bom ver as brigas as vezes, mas maioria das vezes são bem desinteressantes..." (SN)
"É, faz sentido. Eu vivi com uma família trouxa e nunca nem tinha ouvido falar desse programa. Acho que é porque eles quase nunca me deixavam ver TV." (HP)

No meio de várias palavras aleatórias e as vezes confusas de entender com o barulho do motor, uma voz fofa interrompe a conversa ao entrar na cabine.

"Desculpa interromper, mas, não tem muito espaço no trem. Será que eu posso me juntar à vocês?"

Você e Harry se olham acentindo com a cabeça um para o outro.

"Claro, senta aí!" (HP)
"Qual o seu nome?" (SN)
"Ronald Weasley, mas podem me chamar de Rony se quiserem."
"Prazer, Rony. Eu me chamo S/n Scarmander, e o de óculos é Harry Potter." (SN)
"É um prazer." (HP)
"Igualmen-- Espera... Harry Potter? Esse nome não me é estranho... Ah! você é o--" (RW)
"Menino que sobreviveu. Sim, sou eu hahah." Harry interrompe Rony, completando a frase mais ouvida por ele em tão pouco tempo.

Vocês três conversam por horas e horas, observando o caminho do trem. Até uma voz um pouco irritante interromper a conversa com um aviso importante.

"Nossa, ainda de roupas? É melhor vestirem suas vestes, estamos chegando em Hogwarts!" (HG)

A dona daquela voz era conhecida como Hermione Granger. Uma menina muito inteligente e bem certinha, sempre seguindo as regras necessárias e tudo mais.

Vocês não perdem tempo e se vestem adequadamente. A ansiedade dos três estava tomando conta de todo o espaço da cabine, cheios de pensamentos aleatórios, curiosos... e um pouco paranoicos da parte de Rony. E então, vocês escutam a buzina do trem, e ao olharem para a janela... lá está o enorme castelo.

Era linda a paisagem, um castelo gigante, e tão alto que nas torres haviam nuvens e neblina em volta. E não poderiam faltar os outros detalhes, o castelo ficava em cima de uma enorme rocha, e em volta, metros e metros de água, onde nem o bruxo mais poderoso conseguiria enxergar o final da água. E em volta, haviam árvores e ruínas (ruínas feitas especialmente para enganar pessoas trouxas ao descobrirem aquele certo caminho proibido)

Vocês conseguiam ouvir a mesma palavra dentro de várias vozes diferentes e únicas (além de suas próprias vozes)

"Uaau... isso é enorme!" Diz Harry empolgado, e obviamente aliviado ao se tocar de que se livraria do terror da casa dos Dursley por um bom tempo.

𝙿𝚘𝚛 𝚝𝚛𝚊𝚜 𝚍𝚊 𝚍𝚘𝚛 - 𝙳𝚛𝚊𝚌𝚘 𝙼𝚊𝚕𝚏𝚘𝚢Onde histórias criam vida. Descubra agora