ACORRENTADA

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Nuria

Aquele homem e um infeliz , entro na cozinha muito brava

_ ah que ódio não aguento mais isso

A Sonia chega

_Nuria o que foi

Olho pra ela
_ um homem que se acha o dono de tudo

Ela ri

_ nossa e como ele e

Com essa pergunta acabei pensando , nele , lembrei dos olhos azuis , e do rosto perfeito mas a arrogância estraga tudo

_ ei amiga

Sonia me chama

_ ele não era , deixa eu estende essas roupas

Falo e saio pra fora , estendo a roupa , mas o que será que esse homem veio fazer aqui.

Fui comer uma fruta , depois fui servir os senhores na sala , topo os filhos do sinhô indo também

Mas quando olho pra frente aquele homem está lá , os sirvo e fico no canto

_ então Rodolfo essa e minha filha Beatriz

O sinhô diz e , a sinhá vai toda feliz até o tal Rodolfo

_ muito prazer em conhecê lá

Ele diz

_ filha falei de casamento com o senhor , Sanchez

Ela sorri , só tenho dó dele se casar com ela

_ e mas claro senhor Bragança eu disse que iria pensar

Vejo ela disfarçar o descontentamento

_ escrava me traga mais uma bebida

Ele manda  , saio de lá e fui buscar mais bebida , quando volto fui até eles e os sirvo , mas aquele homem me olha de um jeito , fui pro meu lugar de novo

_ o que acha de , vir visitar minha filha

O sinhô diz

_ e claro , venho sim , mas queria saber como vai a plantação esse ano

_ não muito bem , tem alguma praga no cafezal

_ e bom dar uma olhada nisso , pois perde uma plantação inteira e o mesmo que perder dinheiro

_irei ver isso

O sinhô me manda , sair , o faço , a cozinha está vazia , então começo a limpar ela

Estava distraída quando , me viro e topo com o tal Rodolfo de frente

_ o me desculpe

Falo e continuo , mas ele me para

_ e melhor me responde quando eu falo , lá no rio eu poderia te dar uma lição

Agora isso

_ o senhor não e meu sinhô , então não le devo respeito

Falo e ele fica zangado

_ tome cuidado com o que diz ainda vamos nos ver muito

Um dia eu juro , irei libertar meus irmãos e não seremos mais escravos de ninguém.

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