Bônus: Zero Impotência

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San realmente havia levado WooYoung para sua casa. O lugar era grande, porém, parecia mais um barracão mal feito de bloco, no meio de um morro.

Woo se sentiu deslocado, estava acostumado com o luxo de sua vida de patricinha e coisas pobres o indignava, mas ele daria um tempo com a cara de cu e faria o que precisasse para realizar seu mais novo sonho, sentar naquele marginal.

San tirou os sapatos, se jogou em seu grande e velho sofá apoiando os pés em cima da mesinha de centro.

S: — Fique a vontade... WooYoung né? — ligou a TV. — Tem comida na geladeira, um quarto reserva. Pode fazer o que quiser.

O mais novo o observou confuso, San não tinha entendido ainda o porquê dele estar ali?

WY: — O que pensa que vim fazer aqui?

S: — Ah, tudo bem. Você queria se livrar dos seus irmãos, não é? Eu sei que família as vezes é pá e...

WY: — Não, claro que não. Eu vim aqui pra dar. Tenho um objetivo fixo e não abro mão. — se aproximou do moreno. — Tá pensando que dei encima de você para nada?

S: — Ah... Então você tava batendo a real? Quer realmente transar com quem você nem conhece?

WY: — Se eu estou aqui. — se sentou no sofá tentando disfarçar a feição de nojinho. Não deu muito certo, então o loirinho decidiu se sentar no colo de San.

S: — Não botei fé oh.

WY: — Poxa 'Nóinha... me leva a sério... — começou tocando seu peitoral. — Me leva ao céu, a marte, a júpiter... — foi descendo com seus dedos até a intimidade de San. — Eu sei que seu foguetinho consegue e é capaz. — apertou ali ouvindo o mais alto arfar.

S: — Uh cremoso... Levo sim. — abraçou sua cintura dando alguns beijos em seu pescoço.

WY: — Me chama de cova e se enterra em mim, Sannie.

Pediu manhoso antes que o marginal tomasse seus lábios em um beijo desesperado e sem jeito, se levantando em seguida para levar WooYoung ao seu quarto, e assim os dois foderem loucamente enquanto ainda houvesse tempo.

Bom... Esse era o plano, mas... e se ele tivesse falhado?

WooYoung se encontrava nu sentado na cama barulhenta de San e completamente  emburrado. Seu fogo havia sido interrompido pela revolta, já que o brinquedinho do belo Zé droguinha ao seu lado parecia não querer acordar.

Sim, San tinha broxado, murchado, falecido, morrido, não tinha nada que o fizesse levantar. Woo já havia tentado de tudo, chupou, lambeu, mordeu, instigou, rebolou, enfiou em todos os seu buracos possíveis, mas nada... Nada fazia o zezinho de San voltar a vida, tornando a frustração do loiro ainda maior.

Estava indo tudo bem, já tinham chegado na hora h e como pedido, San se enterrava lindamente no pequeno WooYoung. Mas só até algum desgraçado, infeliz, futriqueiro, maconheiro empata foda — na visão do mais novo — resolver atrapalhar batendo na porta da casa.

Depois de ter atendido o marginalzinho nunca mais foi o mesmo. Não subiu nem por decreto, e Wooggie foi obrigado a ficar na vontade, não iria sentar em San tão cedo :(.

S: — Porra Marquinho, você tinha que me abandonar logo agora?

WY: — Chama sua rola de Marquinho?

S: — Eu perdi uma aposta.

WY: — É por isso que ele não te dá valor. — revirou os olho cruzando os braços.

S: — Eii, princesa. — se aproximou o abraçando. — Na boa, foi mal, eu juro que isso nunca aconteceu.

WY: — É o que todos dizem. — se soltou do abraço. — Não me toca, eu ainda quero dar pra você e não posso. Tô ficando triste.

Marginal ou Poc? - WooSan Onde histórias criam vida. Descubra agora