A Mulher De Um Mafioso

kathariana

Me perdi tanto nos meu pensamentos que quando percebo o motorista está encostando em frente a cafeteria, avisto Pietro parado em frente a cafeteria e meu peito aperta um pouco, odeio que ele veja quando não estou bem, odeio que ele se preocupe comigo quando tem suas próprias coisas pra fazer

Desço do carro e agradeço ao motorista

- não sabia que Uber tinham carros tão luxuosos, tá podendo em kat...- suas palavras morrem em sua boca e seu sorriso desaparece quando ele vê meu rosto, meus olhos que já estão cheios de lágrimas que não consigo conter quando estou com ele

- o minha menina, Oq houve ? - ele pergunta abrindo os braços pra me dar um abraço e eu prontamente corro pra ele, me aconchegando em seus braços, onde só começo a chorar mais

- desculpe não ter te contado antes, por favor não fique bravo - peço entre soluços

- não ter contado Oq antes khaty ? Está me preocupando- ele diz me afastando dele pra olhar em meu rosto

- lá dentro te conto, preciso de café- digo tentando limpar as lágrimas e então noto o olhar dele as minhas costas

- pq seu Uber não foi embora ainda ? - ele pergunta

- não é meu Uber, faz parte da história, provavelmente ele vai estar ai quando sairmos e se eu não deixar que me leve pra casa, com certeza vai me seguir e montar guarda em frente ao prédio- digo revirando os olhos

- tá, agora vc me preocupou mesmo, vamos entrar- faço que sim com q cabeça

Entramos e sentamos numa mesinha no canto do local, a garçonete vem tirar nossos pedidos e logo sai

- é uma longa história... - começo de então conto q Pietro sobre tudo, sobre como Thomás reapareceu na minha vida e revirou toda minha cabeça como a 4 anos

- Caralho bambina, onde vc se meteu em- ele diz, a cor já saiu de seus olhos no minuto que falei quem Thomás era

- não sei oq fazer Etro- digo usando seu apelido que dei quando era criança

- vamos dar um jeito em tudo Rina - diz também usando o apelido que ele me deu, e não sei oq e, mas acredito no que ele diz

- vamos, vai dormir lá em casa por uns dias- ele diz começando a se levantar e eu vou atrás

- não precisa se incomodar- digo

- nunca que vou te deixar sozinha pra um cara rico é gato ir beijar seus pés- ele faz piada, imitando um gay

- tudo bem- digo rindo de sua piada

Saímos do café e vamos em direção ao seu carro, o motorista que Thomás mandou desce do carro

- senhorita, o senhor bernardi me instruiu que a levasse pra sua casa - ele diz

- não vou pra minha casa, mas obrigada por seus serviços- falo me virando pra ir embora

- mas senhorita, o senhor bernardi disse que a levássemos para sua casa e fizesse sua segurança- ele diz meio que confuso

- diga ao seu chefe, que não preciso de segurança, e que se ele não me deixar em paz, me mudo de pais e ele nem vai saber para onde fui- digo como ameaça sabendo que ele irá reportar isso para o chefe, me viro e percebe que o homem segura u braço

- mas senhorita- o homem começa mas é cortado

- eu mesmo farei a segurança da senhorita - diz Pietro se colocando ao meu lado, seu olhar prometia acabar com aquele pobre homem se ele não me soltasse - algum problema ? - ele pergunta ao segurança