Eai galera! Voltei e pretendo vir com tudo! (Ou pelo menos tentar.)
__________________________Meu pai não percebeu nada de errado comigo até porque ele está sempre ocupado com o seu trabalho, meu pai trabalha em uma empresa de ônibus, esses ônibus levam os funcionários até as empresas, e o mesmo verifica as rotas dos ônibus.
Não demorou muito e eu voltei para a casa da minha mãe, ainda de roupas compridas tentando esconder ao máximo o estrago que eu havia feito em mim, ficava apenas no meu quarto trancado verificado as 0 mensagens que tinha.
- Pff, será que eu devo contar para Ayla sobre isso? - falo em uma altura audível apenas para mim. - Ela vai me bater se souber, ou até pior, contar pra alguém e aí já era privacidade.
Não contei mas minha mãe não é o tipo de pessoa que se preocupa muito, mas com saúde mental ela tem uma preocupação diferente, se ela souber do que eu fiz vai acabar assimilando tudo e acabou toda a privacidade que eu já não tenho muito.
...
No outro dia eu fui a escola mais uma vez, pelo menos daria para disfarçar melhor já que sempre vou de moletom e a calça da escola, o uniforme completo e o meu moletom bate enxuga de sempre.
"Tudo vai dar certo, ninguém vai ver, ninguém vai notar! Seja o garoto invisível que você sempre foi!"
Repeti isso durante o trajeto até minha sala e me sentei no mesmo lugar de sempre, na parede especificamente na segunda carteira, não tinha como alguém perceber, até que sou surpreendido por um tapa na cabeça e resmungo de dor com a mão no local.
- Olá súdito, a rainha chegou! - disse a Ayla parada em minha frente, toda se exibindo, não é atoa que é a popular da escola.
Sim, a Ayla é a popular da escola e por um momento eu achei que iria ser deixado de lado novamente porém, essa desgraça não sai do meu pé nunca.
- Será que a rainha pode ir para o raio que o parta antes que eu mesmo te parta? - falo num tom sério para tentar assustar a mesma mas quem disse que eu consigo?
- Cheio dos trava língua, mas eai nerd como que você estar? - ela deixou de rir e em seu final de frase se segurou no meu braço para se sentar em sua cadeira como sempre.
Vocês já devem imaginar, cortes recém abertos, ainda cicatrizando, doeu, meu ranger de dor assustou a mesma que me olhou e até requisitou a se levantar novamente para me encarar, a Ayla não era boba e isso que me ferrava, o olhar dela já dizia que eu iria levar uma bela bronca e até uns tapas.
- O que você fez? - ela falou em um tom sério e eu também fiquei sério. - Anda, fala logo o que houve!?
- Não houve nada, você que pisou no meu pé o doida! - tentei manter o contato visual para tentar fazer ela cair na minha mentira mas eu levei um tapa no ombro. - Ai caralho! Precisa agredir? Não pode agredir o coleguinha!
Tentei suar brincalhão para amenizar o assunto mas apenas fui puxado a força para fora da sala de aula, como representante de sala a Ayla tinha esse poder de todas vez que queria falar comigo a sós me puxava a força para fora da sala como agora.
- Olha eu preciso estudar, o meu futuro depende de mim infelizmente então eu preciso estudar! - tentei voltar para a sala mas a dor consumiu o meu braço e quando virei meu rosto para a Ayla ela já tinha feito o que queria.
Assim que a Ayla levantou a mangá do meu moletom eu vi a sua raiva, logo depois eu senti dor no braço que ela segurava, a louca deu um tapa no meu braço todo ferrado, eu puxei com força o meu braço e abaixei a mangá do moletom ainda com dor.
- Ta louca? Vai ficar me agredindo como um saco de pancadas Ayla? Estamos numa escola não em um ringue desgraça!
- Por que caralhos fez isso? Por que não me falou antes? Quando fez isso? - ela iniciou um interrogatório e eu já queria sair correndo para minha casa tentar esquecer tudo isso.
- Ayla calma! Eu fiz isso quando eu estava em crise na casa do meu pai, eu não queria eu juro! Mas acabou que eu fiz, eu não falei antes pra não te preocupar mais do que você já é comigo, daqui a pouco isso cicatriza, só esquece! Vamos voltar pra sala antes que levemos uma advertência! - tentei pegar na mão da mesma para entrarmos mas ela desviou e começou a andar o lado contrário da sala. - Onde você vai sacripanta?!
- Vou contar para a diretora! - no momento que ela terminou de falar e dei um pulo e a segurei. - Me larga Marley! Você precisa de ajuda!
- Eu preciso que você para com isso e esqueça isso! É a minha vida, eu que decido o que faço com ela! - ela tentava com todas as forças ir para diretoria até que eu a soltei, ela cambaleou um pouco mas seguiu parada em pé. - Quer saber, vai lá, conta pra diretora, estraga mais ainda a minha vida!
Eu falei da boca pra fora, a tradução desda frase na verdade foi "Pelo amor de tudo, esquece isso por que se não eu vou me ferrar bonito!." Mas ela foi em direção a diretora e eu corri para dentro da minha sala, sentei na minha cadeira e fiquei esperando o pior.
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Vamos as explicações, eu sumi eu sei, mas é que eu me mudei de estado, tem a escola novamente e tudo mais, aí fica difícil, e eu trabalho também então tenham paciência, mas eu estou de volta!
Minha escrita mudou um pouco então peço que me perdoem se não gostaram e se tiver algum erro ignorem!
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Tchauzinho.
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Eu Trans?
Novela JuvenilEssa e a história de Marley, um menino Transgenero, que mesmo com as dificuldades tenta ao máximo ser quem ele quer ser Baseado em algumas coisas que aconteceram na minha vida de garoto Trans Começo: 11 de julho Não finalizada