EM BUSCA DE ODISSEU

Minha Missão

O reino de meu pai está em apuros.
Desde sua partida para lutar pelo nosso povo em Tróia, nosso reino ficou sem um líder. As ameaças de morte contra mim, o único herdeiro do trono, tornam-se cada vez mais constantes e minha mãe vendo sendo pressionada por homens que pretendem casar-se com ela para tomar o trono. Já se passaram quase 30 anos desde a partida do rei e muitos do nosso povo acreditam que ele está morto, mas minha mãe acredita que Odisseu, com a bênção dos deuses, ainda está vivo.

Para salvar nosso reino das mãos de homens gananciosos pelo poder, eu e meus companheiros iremos a Tróia, avisar o rei do perigo vigente e trazer o líder de volta para o seu povo.

Estou sentado na antiga poltrona de meu pai quando meus amigos entram na sala. Um sorriso aparece em meu rosto quando encaro Klaus, Estêvão e Tales, e por um momento, lembro-me do dia que nos conhecemos.

Século XII a.C - Guerra de troia

Encaro o acampamento à minha frente, vejo o medo no rosto deles, de todos eles, parece-me que não estão dispostos a dar o sangue por Atenas, medrosos. Sinto alguém à minha esquerda, olho de esguelha e percebo que um homem, com certeza da minha idade, de cabelos brancos, olhos azuis claros como a água, e pele negra, está me observando, estendo a mão para ele, que estende a sua de volta.

— Me chamo Telêmaco. Ele me avalia da cabeça aos pés. —Prazer, filho de Odisseu, sou Klaus, filho de Sêmaro. Já ouvi falar dele, é um dos homens do Conselho. — Percebe o medo em seus olhos? Pergunta Klaus —São todos uns medrosos,  acredito que apenas nós dois estamos dispostos a lutar por Atenas. Klaus assente —Tenho outros dois amigos que pensam como nós dois, venha vamos encontrá-los, e elaborar um plano para derrotar os troianos.  surpresa e recomhecimento me atingem, aceno e o sigo para fora da multidão. Ouço risadas vindas de trás de uma árvore, e avisto dois homens, um possui cabelos castanhos e o outro apresenta cabeleira ruiva. —Ora ora, se não é Telêmaco, filho de Odisseu. Diz o ruivo.       —Prefiro que me chamem de Telêmaco. E você, quem é? Ele larga seu corpo com rum, e limpa a garganta. —Sou Tales , é um prazer conhecê-lo.    — E eu me chamo Estêvão. Diz o de cabelos castanhos. —Não estamos aqui para ficar de papinho, pelos deuses. Vamos discutir um plano para acabarmos de vez com os troianos. Retruca Klaus. Pelo resto da noite, discutimos e bebemos, até chegarmos  à uma decisão.

Hoje

Os olhos deles se iluminam, e brilham com sede se sangue. Não é atoa que a ideia do cavalo de troia veio de nós quatro.
—Hoje, meus amigos, sairemos em uma jornada muita perigosa para todos, Mas não para nós, temos poderes concedidos por Zeus, com força e união vamos enfrentar qualquer desafio pela frente, e encontrar Odisseu. Um sorriso diabólico aparece no rosto de Estêvão, os outros dois se olham e um sorriso aparece no canto de seus lábios. —Juntos até o fim. Retruca Klaus. —Por Afrodite, Eu estava com saudade de um desafio. Fala tales.  —Vamos logo, Estou ficando entendido aqui. Responde Estêvão, e poxa sua espada. —Vamos, vamos encontrar Odisseu.