27

1.2K 98 42
                                    

Não revisado.



– Então, aonde vamos? - Perguntou Cho.

Estava vestida com uma blusa grossa de frio. O frio estava meio cortante mesmo do lado de fora de suas comunais.

Harry pensou. Não tinha muitos lugares para ir na escola. Tinha a biblioteca, mas lá ele ia com Gina. Tinha o lago, mas ele foi com Gina também, tinha a cozinha, que ele também tinha visitado com Gina. Tinha a sala precisa, mas era seu lugar e de Gina.

– Ah... - Ele balbuciou algumas vezes. – Não faço a mínima idéia. - Ele confessou.

Cho riu.

– Vamos, eu sei de um lugar.

Cho foi um pouquinho na frente guiando.

Enquanto andavam, Harry notou como o silêncio não era como com Gina, que quando não tinham o que falar, que acontecia raramente, ficavam apenas quietos sentindo o calor um do outro.

Não, o silêncio com Cho era algo mais vazio, não era constrangedor, mas não era confortável.

– Aqui. - Ela empurrou uma porta. Estavam nas masmorras. Quase achou que estavam indo para a comunal da sonserina se não fosse por uma porta meio escondida no fim do corredor.

– Que lugar é esse? - Ele perguntou.

Harry deu espaço para que Cho passasse primeiro e entrou depois.

Era uma sala com duas lareiras em cada parede. O teto era como no grande salão, que parecia trazer o céu para a terra.
Cada parede tinha uma cor e abtinha de um quadro. Havia sofás, poltronas, mesas e pufs no chão.

Luminárias de várias formas, estantes, e o principal, alunos. Alunos de todas as casas juntos andando, conversando, lendo, podando uma pequena árvore no centro da sala.

– Essa é a comunal principal. - Disse Cho sorrindo. – Nunca veio aqui?

Harry negou.

– É, as pessoas esquecem dela, tem até quem não conheça. - Ela indicou Harry.

– É legal aqui. - Ele olhou em volta.

– Foi fundada por Helga Huff-puff. O intuito era misturar os alunos. Ela sempre soube que apesar do chapéu escolher o aluno para uma casa determinada, havia dentro deles uma essência que poderia ser comparada a outra casa, isso é, como um ascendente, por isso essa sala, para que não haja divisão e que todos possam aprender um com os outros. - Ela sorriu ao terminar de falar. – Cedrico me mostrou aqui. - Ela olhou em volta.

Harry ficou admirado e meio abalado por não saber daquele local.

– Vamos sentar. - Ela puxou Harry pelo braço.

– Querem jogar? Está faltando dois jogadores para completar. - Falou um aluno da sonserina simpático.

– Claro! - Cho o puxou para a mesa de seis lugares com quatro lugares já ocupados.

Harry comprimentou todos com a mão levantada no ar, mas seu olhar parou em uma pessoa específica que olhava para o outro lado impaciente.

Gina.

Para variar estava com seu amigo Dino.

O cabelo ruivo preso com grampos, deixando seu rosto a mostra, estava corada.

Harry se sentou um pouco longe e Cho se sentou do seu lado.

– Sem competição. - Disse o sonserino. – O jogo é simples. Vocês sabem jogar?

Harry negou.

– Eu explico. - Falou o menino. – Tem um copo na frente de cada um. E no centro tem duas poções, uma é água a outra é sorte.

O menino ia falando, mas Harry não o olhava, competia sua atenção entre Gina e e a voz do sonserino.

Gina o encarou de volta com um bico nos lábios. Ela olhou brevemente para Cho e voltou a encarar Harry que juntou as sobrancelhas e olhou para Dino como ela fez e voltou a olha-la.

Gina abriu ligeiramente sua boca e cruzou seus braços.

– Entenderam? - O sonserino perguntou.

Harry assentiu mesmo sem ter entendido uma única vírgula.

– Vamos começar a primeira rodada.

A sala fazia barulhos de conversas, mas não atrapalhava em nada, era acolhedor e aconchegante.

O sonserino, como um crupier, ia distribuindo o número de cartas mágicas que mudavam de cor e número de dois em dois tempos.

Harry escolheu duas cartas e reservou sobre a mesa como Cho fez, mas sem entender o que estava fazendo.

– Esse jogo tá mamão. - Riu Dino.

Harry sentiu o asco em sua garganta.

– Lembrando que os dois que errarem na primeira rodada não tem direito de escolha na quarta e última! - Falou o sonserino.

– Quem começa? - Falou Cho.

– Quer dar as honras, campeão? - Falou um outro da sonserina também simpático, se não fosse por seu uniforme, Harry pensaria que ele fosse de qualquer outra casa menos da sonserina.

– Não, pode começar. - Ele sorriu brevemente.

– Certo. - Ele virou. - Bruxa três! - Ele exclamou sorrindo.

Dino, Cho e os outros alunos gemeram frustrados.

Uma imagem saiu de dentro da carta e andou pela mesa entrando dentro do copo do menino.

O jogo corria, Harry até que ia bem, mesmo sem entender o que estava fazendo.

– Você acumulou Harry, está fora. - Disse Cho.

Harry foi o terceiro a sair. Restando apenas Gina, Cho e o sonserino crupier.

– Eu vou ganhar. - murmurou Gina. 

– Sem competição. - Disse o sonserino com os dentes serrados. Estava meio alterado. Com certeza queria ganhar, mas não queria cair na própria armadilha de "não competição".

Harry cruzou os braços e ficou olhando Gina. Ela sabia que ele olhava, mas fingia não se importar como estava fazendo desde que parou de vê-lo.

– Você está fora! - Gritou o crupier com suas cartas na mão. - Quer dizer, você perdeu essa partida, Chang, sem competição. - Ele disse consertando.

Cho riu e largou a carta sobre a mesa e virou o copo, todas as imagens que ela tinha adquirido, foram para o copo do crupier.

Restou apenas Gina e o sonserino no jogo.

– Última partida, deve ser limpa! - Falou o menino.

Gina assentiu. O jogou fluiu.

– É isso aí! Você tá fora, perdedora! - O menino rompeu em berro estranho que parecia com uma risada maligna. – Ninguém vence do papai aqui, vadias. - Ele urrou.

Gina soltou as cartas e jogou o copo sobre a mesa desapontada, mas tentando levar na esportiva, apesar dos gritos do sonserino.

– Ah de novo, por isso odeio jogar com Carl, ele não sabe ganhar sem fazer cena. - Resmungou o outro sonserino.– Vocês jogaram bem, pessoal.

– Vamos sentar em outro lugar. - Falou Cho escondendo sua irritabilidade.

– Certo. - Disse Harry ainda com o olhar em Gina desapontada.

My Favorite Choice ‐ GINNY Onde histórias criam vida. Descubra agora