Pov Adam
Estou dirigindo até o hospital, na verdade parado! O trânsito está uma porcaria pra essa hora da manhã, logo escuto um som ecoar do meu bolso, era meu celular, se passaram exatamente 17 minutos desde que eu vi a Bree e ela já estava me ligando
"Sim mamãe?"
"Adam Davenport a minha vontade é de te esganar" ah Deus
"O que foi que eu fiz agora Breeanna?"
"Você tem muita sorte mesmo, os nossos pais não vão conseguir voltar hoje porque está com risco de tempestade sei lá onde porque quando Leo ligou eu estava ocupada…" ela faz um silêncio dramático "Fazendo minhas unhas quando um bando de meninos entraram em casa sujos de sabe do que?? Do jardim, entraram pedindo água e alguma coisa pra comer como se fosse um hotel.." tiro o celular de perto do ouvido para não precisar ouvir o sermão, sorrindo um pouco, sabe a Bree tenta, ela tem cuidado de mim mesmo eu não querendo, na verdade não precisando.
"Breea relaxa cara, tira um dia de folga"
"Eu vou te matar Adam…" ela fica quieta por um instante, mas logo grita "Ei, ei, garoto não toca nisso aí não" foi quando eu ouvi vidro quebrando
"Bom Bree eu tenho que ir o sinal abriu, tchau mana"
"Adaaam…" desligo antes dela terminar, não por maldade, mas por falta de saúde mental mesmo
Bom a viagem não dura muito mais, chego no hospital e vou até a recepcionista que conversa com o pai da Isabella, o Doutor de Chase.
"Bom dia" digo cabisbaixo
"Bom dia Adam Como está?" diz o Doutor
"Olá Adam, quanto tempo" diz Florence, ela conversava bastante comigo quando eu ficava horas no quarto com Chase, ela trazia pudim pra mim pelo menos
"Pois é estou bem.."
"Bom pode entrar Adam" o homem diz com olhar de piedade, então eu só sigo até aquele quarto, eu nunca odiei tanto um lugar como esse hospital
Abro a porta e surpresa! Tudo exatamente igual a uma ano e pouco atrás… pega aquela velha cadeira e arrasto pro lado da cama, tudo que eu consigo ouvir é Beep.. Beep.. isso me irrita, às vezes eu escuto esses sons quando estou sozinho. Eu sinceramente não sei o que fazer, não sei o que dizer, eu não sei mais onde foram parar minhas forças sinceramente.. tudo o que eu fiz foi pegar na mão dele e acaricio, as lágrimas molham meu rosto sem parar e sem que eu perceba
"Ah Chase minha vida acabou" abaixo a cabeça e falo baixinho
"Quanta coisa acontecendo, minha pior versão tá aqui, eu já não como, não durmo bem, meu cabelo cai, eu emagreci descontroladamente, fumo, bebo, a única coisa que eu tenho feito bem é jogar futebol, é quando eu me esqueço de tudo, mas o que eu queria era você aqui comigo" choro mais
"Eu simplesmente não entendo, não entendo porque isso aconteceu, você é uma pessoa tão incrível" limpo meu rosto "Meu Deus como dói!!" Passo a mão em seu rosto pálido
"Sabe, eu nunca tive a oportunidade… nunca consegui dizer.. eu te amo tanto Chase, e por mais que eu negue pra mim, nas minhas ações, eu gosto de você de forma diferente, talvez seja isso que mais acabou comigo, eu nunca tive coragem, fui covarde, não fui for o suficiente…" as lágrimas molham o peito de Chase
"Desde pequeno eu sempre quis ter alguém" digo entre soluços "alguém que eu pudesse amar e proteger, e eu acho que esse alguém é você Chase, você é a pessoa que eu tenho procurado…" faço uma pausa e aperto os olhos
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Um Amor De Repente
Любовные романыChase é um adolescente qualquer que está sofrendo bullying na escola e não quer contar para ninguém da sua família. Ao mesmo tempo, seus irmãos Adam e Bree deixaram de gostar do garoto e isso piora ainda mais a situação. Então Chase tem de encontrar...