- Você está calada demais hoje gatinha, aconteceu alguma coisa?
O Dupain-Cheng disse de um modo um tanto preocupado. Conhecia a companheira por tempo suficiente para saber quando ela estava incomodada com alguma coisa - alguma coisa, ou alguém
- Me deixa em paz Marín.
O azulado suspirou cansado. Caminhou de um modo preguiçoso até a gatuna e deitou-se ao seu lado no divã. Arrancar a informação que queria da loira não seria fácil, ah não, seria uma tarefa árdua que demandaria tempo e paciência, coisas que para aquela garota, o mestiço teria infinitamente.
- Gatinha...Me conte o que aconteceu, você sabe que eu detesto te ver triste
- Você sabe muito bem o que você fez!
Bom, a culpa era dele, já era um começo. Um começo satisfatório? Não. Mas um começo.
- Vamos gatinha... Me fala o que eu fiz, assim posso consertar tudo, prometo te compensar de alguma forma
- O QUE VOCÊ FEZ!?!!? O QUE VOCÊ FEZ?!?! VOCÊ REALMENTE ACHA QUE EU NÃO TE VI SAINDO COM A NATHALIA HOJE DEPOIS DA ESCOLA!?!??!! VOCÊ SABE MUITO BEM QUE ELA GOSTA DE VOCÊ E MESMO ASSIM VIVE DANDO CORDA PARA AQUELA CABEÇA DE TOMATE!! - A heroína explodiu. Detestava ver o seu príncipe com qualquer garota que gostasse dele que não fosse ela. Era bastante possessiva quando se tratava do seu namorado, mas o que poderia fazer? Parecia que toda vez que não estava por pertos possíveis rivais o cercavam.
O garoto sorriu. Um sorriso maroto que fez um arrepio percorrer o corpo da gata
- Então o motivo de tudo isso é ciúmes?
- Claro que é ciúmes Marín! Você sabe muito bem que é MEU príncipe! É horrível ver aquela tomate saindo com você e eu não conseguir fazer absolutamente nada!
Marín soltou uma gargalhada longa e gostosa. Achava adorável quando Kitty Noir ficava mimada e fazia birra querendo algo. Aquela felina era uma coisinha de outro mundo, uma coisinha dele e só dele. Estava longe de ser alguém possessivo, mas adorava saber que era o único que aquela menina amava.
- Vamos minou... Você sabe que eu só gosto de você, a única coisa que sinto pela Nathalia é um carinho de amigos. Se eu te der um croissant você me 'dá um sorriso?
A menor parecia estar considerando. Por um lado, tinha a chance de comer um delicioso croissant, por outro, tinha o seu orgulho gritando em sua cabeça que era hora de o azulado aprender uma lição.
No final das contas acabou mandando o seu orgulho catar coquinho e logo se aconchegou entre os braços do amado, soltando leves ronronados enquanto aproveitava o cafuné que lhe era dado.
- Marín.... – Soltou de uma forma manhosa – Você tem certeza de que me ama?
O Dupain sorriu, sabia que a namorada era um pouco insegura quando se tratava do assunto "amor". Desde pequena sua mãe a havia ensinado que ninguém nunca a amaria se não fosse perfeita, por isso, Adriana Agreste tentava não cometer erros e agradar a todos. Kitty Noir não, Kitty Noir era um espírito livre que não tentava agradar ninguém, tinha defeitos e sabia muito bem disso.
- Eu te amo mais do que tudo nesse mundo
- Promete?
- Prometo
E assim, ambos selaram aquela noite com um beijo doce e gentil, carregado de sentimento e doçura. Enquanto tivesse um ao outro, estariam bem.
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Olha eu aqui passando vergonha de novo heheh. Essa fic na minha opinião está um amorzinho. Desculpe qualquer errinho, ela ainda não foi revisada. Por favor, se se sentir confortável vote e mande algum comentário. Caso queira alguma história com algum tema específico também pode me mandar no privado que faço com o maior prazer. Bom, é isso, muito obrigada.
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Você é meu príncipe e de mais ninguém!
Teen FictionOnde Marín é o único capaz de acalmar aquela gatinha mimada e ciumenta