capítulo 02 - o segundo encontro de Davina e Alair

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Capítulo 2
O dia amanheceu claro e com muita poucas nuvens naquela manhã. Davina já se punha de pé a
preparar a primeira refeição do dia, enquanto que a fadinha estirava–se entre as cobertas
quentinhas. Ainda havia sobrado geleia daquele porte pequeno e redondinho como a tia da jovem,
a garota toma o pequena contidade vermelha, cortando algumas rodelas de pão e as poucas
frutas que escaparam do mofo, pondo tudinho na cesta, prendeu o cabelo como chamas
latejantes com uma fita azul tirada do vestido mais belo que tinha mas que agora estava velho e
ultrapassado.
Ela tomou os alimentos, e como era do seu doce fétil o destribuiu entre os órfãos do vilarejo por
qual ela mesma se indentificava, após os agradecimentos carregados de risos das crianças, foi até
o rio da divisa entre os humanos e a campo laranja de folhas sempre de outono, onde as
criaturinhas mágicas se escondia, hoje amendrontadas pelo reino e mortais.
Arregaça a manga do vestido mergulhando suas mãos, acompanhava o movimento da correnteza
que parecia soprada pela brisa. Até uma voz agradável a alertar em meio a tranquilidade.
— Jamais vi alguém tão bela.
Ela levanta em sobressalto, a figura atraente do jovem rapaz foi reconhecida, era o príncipe. Davina
fingiu esquecer de o prestar reverência, o que ele por alguma razão não cobrou.
— Agradeço o elogio.
— O que faz sozinha aqui? — ele se aproxima — Há seres bem cruéis e monstruoso do outro lado.
Ela ergue a sombraselha direita em ironia disfarçada, e segura a cesta virando–se.
— Espere. — Ela torna para ele — Disse algo que a ofendeu?
— A mim? — segue sarcástica, para omitir a raiva — De forma nenhuma, o senhor é um príncipe
não é? Eu que peço perdão.
Alair toma a sua frente impetuoso, poderia a lançar na masmorra por mero capricho se desejasse,
mas como fazer dano a tal bela moça?. Ela o encarou sem medo nenhum, como o rapaz fosse
nada além de um camponês.
— Você é bem arradia não é? — sorriu — Qual sei nome?
— Por quê não tenta adivinhar, já que supôs minha personalidade.
Tenta ir, até segurar seu braço.
— Está bem. Eu acho que se chame Bela.
Ela desvencilha–se dele.
— Ora, vamos diga. — pediu ele.
A moça enfurecida fala.
— Ouça aqui, como pode chamar aquelas pobres criaturas de monstros se é tudo culpa de sua
família!
Ele fez silêncio, a observando.
— Ótimo. — ela disse pela demora na resposta.
— Eu não concordo com meu pai, em muitas coisas. Mas confesso que errei, sinto muito por ter ferido seus sentimentos
Davina passa a mão no vestido.
— Certo.
— Pode me dizer seu nome agora?
E a linda garota sorriu espertamente.
— Vai saber, no baile.
Ele mordeu o canto da boca encantado com a sagacidade.
— Será minha convidada, e certamente a mais bela das damas.
Tentou inutilmente tocar seu rosto, mas ela se esquiva para trás, e balançando a cabeça para ele.
— Adeus alteza.
E o herdeiro do trono a assistir ir, escostando em uma árvore.
— Até logo ruivinha.

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