Era mais um dia normal na U.A. Todos assistiam suas aulas normalmente, conversavam e tudo mais.Mas em uma das aulas teóricas do nosso querido professor sonolento, que não virou uma borboleta ainda por puro capricho, sua explicação foi interrompida por uma batida na porta.
— Entre. - Pediu, parando de escrever no quadro.
O diretor em pessoa apareceu em seguida, surpreendendo-os.
— Aizawa-kun, desculpe interromper sua aula mas poderia levar o Midoriya-kun por um instante?
— Nhm, claro. Vá criança-problematica.
— Você fez algo Deku-kun? - Questionou a acastanhada em um sussurro, ele nevou com a cabeça.
Saindo da sala então depois de uma reverência respeitosa de agradecimento ao seu sensei, o esperneado parou em frente ao diretor.
— Queria falar comigo Nezu-san? - Parou na frente da porta, em frente ao animal branco.
— Venha, tem alguém aqui fora querendo te ver. - Sorriu, saindo do lugar e levando o esverdeado junto.
"Me ver? Quem? Mamãe não viria aqui se não fosse algo urgente... " - Pensou saindo da sala.
Assim que o mesmo saiu de sua sala de aula, e que a porta atrás de si foi fechada, olhando para o lado esquerdo ele pode ver alguém que pensou que nunca mais fosse ver. Alguém que mesmo que se tenha passado anos, como nesse caso, iria reconhecer de qualquer jeito e forma.
Esse era seu pai, Midoriya Hisashi, ex-marido da sua mãe.
— Bem, bem! Tenho que terminar algumas verificações. Se me derem licença! Estarei por perto, caso precisem de alguma coisa. - Disse o rato, saindo sem esperar resposta.
Alguns segundos de silêncio se passaram, com apenas os dois se encarando.
— Você... - O encarou ainda atônito.
— Izuku, quanto tempo. - Tinha um sorriso falso no rosto.
— Não me chame desse jeito, porque está aqui? - Tentava manter a calma, não queria fazer um escândalo no meio do corredor.
Porque diabos o diretor os deixou aqui? Porque não perguntou se ele seria bem vindo antes de colocá-lo em uma situação como essa!? Izuku fervia de raiva controlada.
— Como assim filho? Eu vim te ver. - Sorriu mais uma vez.
— Você não tem o direito de me chamar assim Hisashi, anda logo, o que você veio fazer aqui?
— Bem, vim ver você antes de ir visitar a Inko e—
— Não ouse, chegar perto dela! - Aumentou o tom de voz.
— Oh, como é garoto?
— Vá embora, eu não quero ver você perto de mim e muito menos da minha mãe. - O encarou sério.
— Você está muito mimado garoto, venha, vamos pra casa. - Ia chegar perto do esverdeado para o puxar pelo braço, mas o mesmo esquivou.
— NÃO ENCOSTA EM MIM!
— EU SOU SEU PAI GAROTO, ME OBEDEÇA! - Começou a ficar irritado.
— PAI? AGORA VOCÊ É MEU PAI!? VOCÊ FOI EMBORA E ME DEIXOU COM A MÃE! A GENTE NÃO TINHA NADA GRAÇAS A VOCÊ! - Começou a gritar irritado.
— ELA TEVE QUE SUSTENTAR NÓS DOIS SOZINHA, PORQUE UM FILHO DA PUTA A LARGOU SOZINHA E SEM UM TOSTÃO COM UM FILHO DE CINCO ANOS PRA CUIDAR!
—OLHA COMO VOCÊ FALA COMIGO MOLEQUE! - Aproximou-se um passo.
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Retorno.
Fanfiction- "Onde depois de 17 anos o pai de Midoriya retorna e a mãe de Katsuki também. OU - "Onde os alunos da 2-A descobrem o passado um pouco obscuro dos dois melhores amigos, Katsuki Bakugou e Izuku Midoriya.