When two worlds collided • 𝙡𝙖𝙧𝙧𝙮 𝙨𝙩𝙮𝙡𝙞𝙣𝙨𝙤𝙣

•Prólogo•

Oioii, vamos ao prológolo então kkkkkkk. thelouvrestyle

N/a: Sabe, eu to feliz que consegui escrever. Eu tenho muita dificuldade em deixar as palavras fluírem, esse capítulo foi um grande avanço e eu quero muito dar continuidade nessa história, porque eu já amo muito ela.

Boa leitura 💖

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Na época da universidade, Harry Styles já tinha o que diziam os professores, ser o dom de escrever. Na realidade, ele sempre teve essa facilidade na escrita por conta que quando aprendeu a ler, aos cinco anos de idade, nunca mais parou. Então não foi exatamente uma novidade para sua família e nem para ninguém além dele mesmo, que o homem de olhos verdes e cachos tenha se tornado um escritor com grande destaque na literatura atual européia, seu nome geralmente é carregado por aqueles que costumam a se deleitar de um bom romance em um fim de tarde e uma xícara de chá na varanda, ou talvez nas manhãs frias de domingo com um copo de café na cama, pois sua escrita aos olhos de quem sabe sentir as palavras traz um aconchego ou às vezes uma angústia a quem lê.

Como a maioria das pessoas, Edward Styles, como o escritor é conhecido, não se dá o mérito do reconhecimento de suas obras e talvez seja sua baixa autoestima, a falta de confiança em si mesmo, a dificuldade de reconhecer seus adjetivos, as coisas normais de uma pessoa que tem a característica acanhada, mas que tentam empurrar uma explicação como: "isso pode ser consequências do bullying na escola", porque sim, ele passou por essa selva onde ele era o cdf que ficava na base e era alvo dos populares, o topo dessa pirâmide idiota adolescente. E foi o que o seu terapeuta a curto prazo falou. Besteira, esse é apenas o jeito dele, e é assim que ele pensa.

Mas esse seu jeito cansa, frustra e atrapalha em seu desempenho criativo muitas vezes, mas em um lapso inesperado sempre vem uma luz imaginária de inspiração que o ilumina e acaba resultando em mais um livro publicado cheio de palavras enfeitadas. Exceto nesses últimos quatro meses.

Veja bem: seu último trabalho "Reviera" foi lançado ao mundo há cinco meses atrás, e para não perder o contrato com a editora Seaspapper, um livro deve ser entregue com no máximo até nove meses de espaçamento regularmente. E ele está frustrado porque não tem indício de que sua mente vai colaborar desde que ele caiu em um imenso abismo de bloqueio criativo, e ficou preso lá.

E então entramos na lei causa e efeito novamente, esta lei procura explicar os acontecimentos da vida atribuindo um "motivo justo", e uma "finalidade proveitosa" para todos os acontecimentos com que se depara o Homem, inclusive o sofrimento. Sim, estamos falando sobre o discurso de sua ex terapeuta outra vez, porque Harry está frustrado e consequentemente está como Niall disse: insuportável. A qualidade empregada é forte, mas se disséssemos que ele está sendo chato seria então um eufemismo, pois todos ao redor estão aborrecidos e ninguém o suporta mais, nem ele mesmo.

Sentado na mesa de um restaurante onde almoçava frequentemente, tentava mais uma vez dar início a uma história. Digitava palavras aleatórias em busca de uma ideia, caçava por toda sua mente alguma coisa boa o suficiente para as pessoas lerem, mas como já era de se esperar ele não encontrou nada. Os murmúrios ao seu redor deixavam-o mais irritado ainda, com vontade de sair xingando tudo e todos. Era demais de irritante aquela senhora mastigando alto, aquela criança gritando é irritante, aquele homem grudento e sua namorada são irritantes, mas o cúmulo de irritante foi o garçom derrubando a bandeja prateada e causando um estrondoso barulho de pratos quebrando e a prataria chocando com o chão.

Chega! Fechou seu computador com força -talvez a tela tenha até quebrado mas ele não consegue se importar agora- e afastou a cadeira para trás em um ruído arrepiante do piso sendo arranhado. O silêncio agora reinava e todos olhares se dividiam entre o garçom constrangido e ele, mas foda-se os olhares.