The Truth About Hermione GRANGER? // DRAMIONE [PAUSADA]

Capítulo 02

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Hermione Granger

    Depois do que pareceu horas, mais na verdade havia passado apenas alguns minutos, me encontrava mais calma e pensando com clareza, estava preparada para o que for que meus pais pretendiam me falar.

_ Então? – perguntei com as sobrancelhas arqueadas na direção deles

_ Filha, bom eu e seu pai, acima de tudo te amamos muito, você sempre foi e sempre será nossa menininha – Mamãe falou com o tom de voz embargado  – e não te contamos antes, porque não achamos necessário, e ficamos com medo de você ficar magoada com toda a situação, mais se você quiser podemos te contar tudo que você quiser saber, sem mais segredos entre nós, mais quero que nos perdoe, pois estávamos pensando no seu bem estar – respirei fundo, processando a informação

_ Eu te entendo mãe, mais eu ficaria melhor se vocês tivessem sido sinceros comigo, e por favor eu quero sim que você me conte tudo sobre mim, eu vivia num orfanato?, ou era filha de algum conhecido de vocês? Ou porque vocês precisaram adotar? – saí soltando pergunta, atrás de pergunta – Quero saber de tudo.

_ Calma filha, vamos te contar tudo que você precisa saber – Meu pai falou

_ Bom – começou minha mãe tentando ficar mais tranquila – eu  e seu pai, após 5 anos de casados, queríamos ter filhos, tentamos, tentamos e nada, então decidimos ir no médico porque já estávamos frustrados com nenhum resultado, mais ficamos ainda mais depois do diagnóstico do médico, - respirou fundo -  dizendo que não podíamos ter filhos, saímos arrasados do consultório. Meses se passaram e ainda estávamos muito tristes, porque era meu sonho ter filhos, mais já cansada de ficar abalada por isso, decidimos que a melhor opção seria adotar uma criança, mais mal sabíamos que era tão difícil conseguir adotar,  mais ficamos na fila, na esperança de um dia a assistente social ligar falando que tinha chegado nossa vez, e o tempo foi passando, meses e mais meses e nada, já estava quase desistindo – deu uma pausa tentando controlar as lágrimas que já insistiam em cair.

_ Mais um certo dia – deu continuidade – a  noite, está chovendo tanto que quase não escutamos o som da campanhia, achamos estranho porque já era tarde da noite, mas pensamos ser alguém necessitado, a surpresa que tivemos ao abrir a porta e encontrar um embrulho pequeninho no pé da porta, minha surpresa maior e ver que tinha um bebê, uma bebezinha linda de grande e bonitos olhos âmbar, Joseph e eu ficamos desesperados nos perguntando, “quem teria deixado aquele bebê ali?” “ o que faríamos?”, mais como já era tarde da noite, resolvemos que o melhor era pensar nisso pela manhã. Na manhã decidimos que esperariamos alguns dias, para ver se a pessoa que te deixou lá voltava, passaram -se uns 4 dias e nada de ninguém aparecer, só que eu e seu pai nos estávamos esperando nos encantar tanto por você – deu uma pausa para limpar as lágrimas insistentes -  decididos que queríamos ficar e cuidar daquele lindo bebezinho que ganhou nosso coração em tanto pouco tempo – eu já me encontrava chorando rios e rios de lágrimas e minha mãe e meu pai não estavam muito diferentes – fomos até a assistência social, explicamos tudo direitinho e como já estávamos na lista de espera, não demorou muito para arrumarem  os documentos para você se transformar em uma Granger, e aquele dia chuvoso, foi o melhor dia da minha vida – Dona Hellen já estava até soluçando naquele momento – a partir daquele dia eu descobri o que tanto falavam sobre como é ser mãe, como você faria tudo por seu filho(a), foi naquele felizardo dia que minha vida realmente fez sentido, eu descobri o meu propósito, que era cuidar e amar aquele bebê, como se eu tivesse o gerado e eu sentia como se tivesse e sinto, e é isso que eu e seu pai fazemos desde então – naquele momento me encontrava desidratada de tanto que havia chorado, não tinha mais lágrimas – por isso  minha filha eu imploro, não mude com a gente, te amamos tanto mais tanto, só te peço isso – finalizou minha mãe no mesmo estado emotivo  que eu.

    Levantei de onde estava e corri para abraçar minha mãe e meu pai, estava tentando demonstrar naquele simples gesto, que NUNCA mudaria com eles, e que tenho muita sorte por tê-los como pais, eu amava tanto eles que não cabia dentro de mim, mais como só isso não era necessário, me soltei do abraço, me afastei um pouco e levantei o olhar, para poder olhar nos olhos deles e disse.

_ Vocês não  precisam se preocupar, Eu amo demais vocês dois para me afastar ou mudar meu jeito perto de vocês, eu sou muito sortuda em ter pais tão maravilhosos como vocês dois, eu amo, amo tanto mais tanto vocês dois nunca se esqueçam disso, ok? – eles assentiram, assim voltei a abraça-los, deixando novamente as lágrimas rolarem, naquele momento eu percebi o quando eu era amada e isso me deixava com o coração quente.
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