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—— Não, você sempre descobre o que não queria saber, então vamos deixar eles quietinhos cuidando da própria vida e vamos, Não sei... Ler? —— Millie interrompeu a amiga já nervosa, sabia bem que não havia volta e sentia que a loira tinha alguma razão, mas não podia deixar a amiga se envolver em algo grande de mais, até mesmo para a astúcia e inteligência de Annelise White.
——Você nem me ouviu —— reclamou a loira chateada, um biquinho nos lábios e testa franzida —— estou falando que tenho provas de que tem coisa errada com eles. Todos eles.
—— Que prova? Uma que você teorizou consigo própria baseada apenas em sua paranóia? —— se refreou assim que viu a mágoa no rosto da amiga —— Anne só não quero que fique maluca, e que viva apenas disso.
—— É um mistério! Mistérios tem que ser resolvidos... Eu vou descobrir o que tem de errado com essa família, ou não me chamo Annelise White! E vou com ou sem vocês —— falou a White antes de se levantar prestes a ir embora, mas o namorado não deixou, a segurando pela mão fazendo com que olhasse para o rosto dos dois mais uma vez, Anne sabia que era difícil para os dois entender, mas se sentia sim magoada. Ela tinha provas e não pararia até descobrir.
—— Linda, talvez não tenha nada de errado com eles, sabe, podem ser apenas adolescentes tentando estudar e viver em paz! Porém, se quiser investigar conta comigo —— Lionel Lee prometeu olhando direto para os olhos castanhos de Annelise, recebendo um olhar atravessado da melhor amiga, que parecia indignada em ser a única contra, mas o moreno logo completou —— Se for mais um sinal falso amor. Você tem que me prometer que vai deixar isso de lado e que vai seguir em frente. Combinado?
—— Daqui ao infinito - completou a loira cruzando o mindinho com o do namorado. Logo depois olhando para a amiga que estava brava ainda ——Até você vai querer investigar... Tenho certeza. Tá dentro?
—— Bora lá então —— resmungou para a alegria da amiga que a puxou para mais um abraço em grupo. O trio se encaminhava para a casa de Annelise, e nunca poderiam ver que da floresta ao lado uma pessoa sorria para eles e observava tudo. Bem de longe.
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A casa dos Whites estava vazia, Helenn teve de correr para consultar um bebê no meio da conversa com a filha, que aproveitará para ir até os dois que agora a acompanhavam escada a cima. Fernando estava acompanhando o pai em um dia na floricultura da família, na verdade era mais um castigo sem celular e rodeado de mato colorido como dizia, já que o caçula havia tirado nota baixa na primeira prova de geometria.
O quarto de Anne nunca foi o mais organizado como o de Camillie, porém tudo sempre estava no lugar certo. Não daquela vez, o que fez os dois amigos arfarem ao ver uma parede repleta de anotações ao invés de apenas um quadro pequeno. O resto estava como sempre, a cada arrumada e desenhos para todo lado, a cortina no entanto estava fechada e era da típica cor branca ou rosa e sim uma pesada escura, como se estivesse escondendo algo do lado de fora. Fotos dos Cullens cobriam uma das pontas da parede da Anne, junto de seus nomes e algumas informações, do tipo onde nasceram e até mesmo a altura deles. Ao olharem de volta para Anne perceberam que a loira parecia um tanto inquieta demais, a loira apontou para a ponta extrema das fotos e lá estava uma lista, nomes de cidades e países marcavam a mesma.