Como de costume
Cá estou eu em uma mesa de barzinho
Com as três cadeiras vaziasOhh, que vida medíocre!
Um copo de algo na minha mão
Que por agora esqueci o nome,
Desliza entre meus dedos
Com uma certa familiaridade.
Ah! O uísque,
meu nobre e velho companheiro.A minha vida boêmica
Está no seu apogeu.
A cada delicioso gole do meu uísque
É um modo torturante de lembrar
que você ainda existe em mim.Isso pode soar melancólico
Na verdade é, com certeza é!
Não posso enganar-me
A cólera que arde em meu peito
Não me permite esquecer.
De você, de eu, de nós
Sem gramáticas
Apenas verdadeiros e vulneráveis.O porquê de termos dado tão errado
É um dos grandes porquês
Que atormentam minha mente.
A complexidade de cada uma das nossas intensas e doloridas almas.
Talvez, foi o nosso maior impasse
Dando como resultado
Nosso miserável fracasso.Sentada agora à mesa
Dos melhores encontros,
Um sorriso escapa dos meus lábios.
Tenho certeza que como eu
Sempre que vê-la
Vai lembrar da maneira
Mais bela da gente...
(...)
Malditas lágrimas,
Que insistem em cair sobre a minha face
Têm gosto amargo.
Do mesmo jeito que é tua ausência
Seja ela no meu peito, seja ela na minha alma-Meu amor, onde estiveres lembras de mim
VOCÊ ESTÁ LENDO
Sobre o amor e seus delírios-POESIAS
PoetryAmar é para os corajosos, é estar em uma linha tênue entre a dor e a felicidade. Essas poesias são dedicadas a todas as pessoas intensas, as que tem coragem, também para as medrosas, caóticas e desperadas. Seja você completo ou quebrado. Venha conhe...