UM POEMA PARAR LEMBRAR DE NÓS

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Como de costume
Cá estou eu em uma mesa de barzinho
Com as três cadeiras vazias

Ohh, que vida medíocre!
Um copo de algo na minha mão
Que por agora esqueci o nome,
Desliza entre meus dedos
Com uma certa familiaridade.
Ah! O uísque,
meu nobre e velho companheiro.

A minha vida boêmica
Está no seu apogeu.
A cada delicioso gole do meu uísque
É um modo torturante de lembrar
que você ainda existe em mim.

Isso pode soar melancólico
Na verdade é, com certeza é!
Não posso enganar-me
A cólera que arde em meu peito
Não me permite esquecer.
De você, de eu, de nós
Sem gramáticas
Apenas verdadeiros e vulneráveis.

O porquê de termos dado tão errado
É um dos grandes porquês
Que atormentam minha mente.
A complexidade de cada uma das nossas intensas e doloridas almas.
Talvez, foi o nosso maior impasse
Dando como resultado
Nosso miserável fracasso.

Sentada agora à mesa
Dos melhores encontros,
Um sorriso escapa dos meus lábios.
Tenho certeza que como eu
Sempre que vê-la
Vai lembrar da maneira
Mais bela da gente...
(...)
Malditas lágrimas,
Que insistem em cair sobre a minha face
Têm gosto amargo.
Do mesmo jeito que é tua ausência
Seja ela no meu peito, seja ela na minha alma

-Meu amor, onde estiveres lembras de mim

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⏰ Última atualização: May 15, 2021 ⏰

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