O Dono Da Porra Toda

𝐈

« 𝐑 𝚊 𝐒 E 𝐍 𝔾 𝗔 ᑎ »

               Acordei com uma movimentação na cama. Foi quando reparei que não estava sozinho noque — eu pensava — que era minha cama de solteiro. Mas eu sentia movimentação dos dois lados da cama, não poderiam estar três pessoas numa cama de solteiro e sem estarem completamente apertadas. Me virei para o lado direito e notei que existia um homem nu dormindo ao meu lado, de costas para mim. Ah... Foi mais uma das noites em que transei com estranhos, e agora nem me lembro quem são.

  O homem para quem estava virado era um moreno de cabelos curtos e espetados para todos os lados, bastante sexy. Para não falar de suas costas arranhadas, provavelmente por minhas unhas. Me virei para o outro lado e notei outro homem. Desta vez o ser á minha frente tinha o cabelo longo, mas mesmo assim era igualmente negro e espetado para todos os lados. As suas costas também estavam arranhadas, para não falar das marcas de chupões que tinha no pescoço e das marcas de dentes nem claras em seus ombros.

Não sabia quem eram eles.

  Senti dois grandes braços rodearem a minha cintura, que eu notei que estava completamente marcada de mordidas, chupões, marcas de dedos etc... Senti um chupão em meu pescoço, algo que fez o meu corpo se arrepiar completamente e eu me derreter de tamanho prazer naquilo. A pessoa me puxou para perto dela e me encostou no seu peitoral. Oh... Podia sentir o pau duro dela contra minha bunda dolorida.

  — Bom dia meu amor... Já acordou pelo que parece... — Uma voz grossa soou atrás de mim.

  Aquilo fez os pelos de todo o meu corpo se arrepiarem e minhas bochechas ruborizarem. Céus... Certamente aquela voz contra meu ouvido, de maneira tão grossa, rouca, grave, teria sido uma das melhores coisas que já ouvira na minha vida toda. A pessoa simulou uma estocada em minha intimidade, provavelmente procurando um tipo de alívio para seu pênis latejante, me fazendo suspirar excitado. Sexo logo de manhã, depois de acordar, não parecia ser uma má ideia...

  Me virei e arregalei os olhos ao ver Obito, um garoto da décima segunda série com quem eu costumo brigar. Eu tinha transado com ele? Céus... Eu deveria estar muito bêbado ontem... E isso não foi o pior, o pior foi quando eu senti algo encostar na minha entrada. A pessoa atrás de mim não... Me virei para encarar a pessoa e qual foi a minha surpresa quando achei Madara, meu professor de história, me olhando com uma feição sonolenta mas com um olhar inundado de desejo, provavelmente por meu corpo. Aí meu Jashin... No que eu tinha me metido... Eu tinha transado com eles!

  — Mada Sensei? — Um sorriso ladino apareceu em seus lábios e logo em seguida eu senti Obito entrar em mim.

  Dei um grito meio alto pela dor mas também pelo prazer. Ele tinha entrado completamente numa só estocada e eu nem tinha sido preparado — se bem que na noite passada eu deveria ter sido arrombado para minha entrada estar tão dolorida. Mas agarrei aos braços fortes e musculosos do homem á minha frente, quando senti o membro enorme do garoto atrás de mim começar a se movimentar em meu interior apertado. Doía mas era bom. Como posso dizer? Sexo matinal sempre é bom. Posso dizer isso por experiência própria de várias vezes que já fiz isso.

  Obito me estocava com força. Suas mãos fortes seguravam de maneira bruta meus braços, dando apoio para ele mexer o quadril para a frente e para trás da maneira que ainda estávamos — no caso, de lado na cama. Vi Madara se sentar antes de segurar meu queixo e me dar um selinho em que eu sentia que era carinhoso, amoroso, gentil. Ele deu um olhar mortal para Obito — que continuava me estocando como um animal sedento — e saiu do quarto.