[EM ANDAMENTO]
Park Jimin e Jeon Jungkook são meio-irmãos por parte de pai. Após uma separação conturbada entre os pais de Jimin, ele cresceu distante de seu pai e irmão. Agora, aos 19 anos, Jimin enfrenta uma reviravolta em sua vida quando sua mãe...
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Essa historia ta sendo totalmente reescrita.
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No silêncio do seu quarto vazio, Park Jimin se encontrava sozinho, perdido em pensamentos enquanto observava a última caixa ao redor. As paredes nuas pareciam ecoar lembranças, enquanto o vazio do ambiente refletia o turbilhão de emoções que se agitavam dentro dele.
Seus olhos percorriam os cantos familiares do quarto, capturando pequenos detalhes que se tornaram tão familiares ao longo dos anos. Os pôsteres que decoravam as paredes, as fotografias emolduradas em sua mesa de cabeceira, cada item carregava consigo uma lembrança, um momento especial que ele guardava com carinho em seu coração.
No entanto, agora era hora de seguir em frente, de deixar para trás esse santuário de memórias e se aventurar em novos horizontes.
Era isso que ele pensava.
A decisão de se mudar não foi fácil, mas Jimin sabia que era necessária, especialmente depois da morte de sua mãe. Desde que ela se fora, o peso da solidão parecia sufocá-lo em cada canto da casa. A sala, cada corredor, cada objeto carregava o eco dos momentos compartilhados com ela, uma presença palpável que o deixava sem fôlego.
Andar pelos corredores silenciosos era como reviver um passado que agora se mostrava doloroso demais para suportar. Cada lembrança, cada risada compartilhada, cada conselho sábio ecoava como um lembrete constante da perda irreparável que havia sofrido.
Embora Jimin tentasse manter uma fachada de normalidade perante os outros, a dor da perda de sua mãe era uma ferida que ainda estava aberta em seu coração. Ele aprendeu a esconder sua dor por trás de um sorriso gentil, a responder "estou bem" quando perguntavam sobre seu estado emocional, mesmo quando seu interior estava em tumulto.
Fugir das perguntas sobre sua mãe tornou-se uma espécie de estratégia de sobrevivência para Jimin. Ele percebeu que era mais fácil evitar o assunto do que confrontar a realidade de sua ausência. Cada menção a ela era como uma faca afiada perfurando sua alma, trazendo à tona todas as emoções dolorosas que ele tentava desesperadamente manter sob controle. No entanto, por mais que tentasse fugir, a memória de sua mãe o perseguia em cada esquina. Pequenos lembretes cotidianos, como uma fotografia antiga ou um objeto pessoal deixado para trás, eram o suficiente para desencadear uma enxurrada de emoções que ele lutava para conter.
Contudo, para buscar esse refúgio emocional tão necessário, Jimin percebeu que teria que enfrentar uma realidade dolorosa: a terrível casa de seu pai, habitada por uma família que parecia perfeita aos olhos de todos. Morar naquele ambiente era como adentrar em um mundo de fachadas, onde cada sorriso escondia segredos obscuros e cada gesto cordial camuflava a tensão subjacente.
