capitulo 43

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(Esse capítulo contém cenas de abuso e violência)

sem revisão

Ayla

Abri meus olhos lentamente tentando me acostumar com a claridade do lugar onde eu estou amarrada em uma cadeira, parecia uma espécie de galpão abandonando

Minha cabeça doía, meu corpo doía e sentia uma enorme vontade de vomitar
Sentia meus pés tocando o chão gelado sem minha botas
Ouça uma porta pesada sendo empurrada e vários passos pelo lugar, até que apenas uma pessoa continuo andando

E eu fechei os olhos até sentir uma presença a minha frente e pegando meu rosto

- Abra os olhos

E no momento que reconheci a voz desejei estar morta
Apertei meus olhos com mais força e senti a mão apertar minha pele com força

- Abra os olhos querida filha - a voz que me causou arrepios a vida toda disse

Abri meus olhos lentamente vendo um sorriso nojento estampado no rosto do homem que costumava chamar de pai

- vejo que está sendo muito bem tratada - ele diz - vamos logo ao que interessa, sabe por que está aqui?

Continuei em silencio

E logo em seguida senti minha pele do rosto arder

- quando eu te perguntar alguma coisa me responda sua cadela- me diz dando outro tapa no meu rosto

Ele sorri

- você está aqui para pagar pelos crimes do seu marido - diz indo até uma mesa próximo a cadeira que eu estou sentada - e também por ter sido uma péssima filha, e também quero informações que eu sei que tem

Ele vem na minha direção com uma faca e parte o meu vestido ao meio me deixando apenas de calcinha e sutiã
Me mexo ficando desconfortável tentando me cobrir

- não vai conseguir nem tente - quero saber se seu marido acredita que estou viajando a negócios?

Fico em silêncio

- me responda caralho! - e sinto dois socos no meu rosto e o gosto de sangue na boca

- não vou te dizer nada seu verme

- agora você é uma garotinha corajosa? - ele diz rindo - quero a senha do cofre

Fico confusa

- eu sei que você sabe não adianta mentir seu marido é um tolo apaixonado por mais que tente fingir que não, agora a senha do cofre

- eu não sei do que está falando e mesmo eu soubesse não diria

- então será do jeito difícil

Ele faz um sinal para um homem que estava encostado na parede do galpão, ele era baixo mais tinha grandes músculos e uma cara de louco
O homem me desamarra e segura meus pulsos
Abaixo minha cabeça e a levanto com rapidez dando uma cabeça no nariz do homem O fazendo soltar meus pulsos

- SUA VADIA

Ele vem na minha direção com as mãos fechadas mais antes que ele consigo me dar um soco eu chuto seu membro com toda minha força fazendo seu corpo se contorcer

- pelo menos agora serve para alguma coisa - meu pai diz com desdém

No mesmo momento sinto meus braços serem segurados, um homem me segura e outros dois ficam ao meu lado

No Coração Do Mafioso || Máfia Italiana (livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora