Untitled Part 3

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                                              Her pov’s

Desci do avião meia tonta, e logo fomos atrás de um táxi. Foi difícil atravessar aquele emaranhado de gente branca, até que finalmente conseguimos achar algum taxi disponível. Entramos, e Brian deu o endereço ao motorista.

O trajeto até o apartamento foi maravilhoso! Eu não imaginava que tudo era tão bonito pessoalmente. Na verdade tudo era diferente. As pessoas eram diferentes, as roupas, os lugares, as casas e até as lixeiras!

Ao chegar ao prédio, enquanto Brian carregava as malas, agradeci e paguei o motorista, que agradeceu com um sorriso. Entramos no elevador e seguimos para o nosso novo apartamento. Ao chegarmos no andar, Brian tirou uma chave do bolso e abriu a porta. Era simplesmente lindo! A casa era toda branca, com detalhes rústicos e com uma varanda linda. (http://casa-atelier.com/varanda-em-apartamento-londrino/ )

O resta das semanas passaram voando e que se resumiram em comer, cochilar poucas horas e estudar, não muito diferente da rotina no Brasil. Estávamos preocupados demais para explorar a cidade ou até mesmo o quarteirão.

- Ei ei, calma! O que for pra ser será. Temos que descansar para prova de amanhã. – Brian me alertou.

- Mas... – Eu queria teimar, mas sabia que ele estava certo. – ok, boa noite, Bambi da mamãe!

No outro dia, acordamos e nos arrumamos, (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=143116673 ) e fomos em direção ao local da prova, que seria na própria Oxford.

Nós nos despedimos, e seguimos para salas diferentes, como foi instruído. 5 horas depois, nos encontramos no salão principal, ambos quietos, ambos apreensivos.

- Acho que preciso de cafeína – Quebrei o silêncio.

-Eu também, vamos ao Starbucks aqui perto – Ele respondeu chateado com alguma coisa, que eu já sabia o que era. A prova estava pior do que eu esperava, minhas esperanças estavam muito fracas.

Fomos andando e trocando ideias sobre as questões e os possíveis erros, até chegarmos lá. Tirei o casaco, ficando com apenas uma regata branca, e Brian com uma social azul, que destacava seus olhos. Fizemos nossos pedidos e mantivemos a nossa conversa.

Quando nos preparávamos pra sair do estabelecimento, fui surpreendida com um ‘’baque’’ e algo quente sendo derramado em mim.

- MERDA! NÃO OLHA PRA ONDE ANDA? – Gritei com o individuo em português e o mesmo ( assim como o Starbucks inteiro) me olhou confuso. – Ér... Quer dizer.. Desculpa – Me corrigi nervosa ao reparar com QUEM  eu havia ‘’tropeçado’’. Era um moreno alto, com olhos incrivelmente dourados e cílios longos. Eu havia me apoiado em seu peitoral, e minhas mãos continuavam ali, e não tinha a menor vontade de tira-las. Ele continuava apertando meu braço, e por alguns segundos até esqueci qual era o meu nome. Seu rosto se aproximou do meu, e minha respiração falhou, quando ele sussurrou em meus ouvidos:

-Me desculpe... Mas acho que fica muito melhor coma blusa molhada- e afastou seu rosto. Eu não havia percebido, mas  minha blusa estava toda encharcada de café e a deixou transparente.

- Aé? -Senti a raiva subindo ao meu rosto, antes que ele se afastasse o suficiente, peguei um copo, que pelo peso estava cheio, e o joguei em seu rosto. – Você fica muito melhor com café na cara, até tampa sua carência de beleza. - Eu oficialmente estava mentindo, afinal, ele era lindo. Porém foi completamente engraçado, e toda a Starbucks cai na gargalhada.

- TÁ MALUCA, GAROTA? VOCÊ SABE QUEM EU SOU? – Gritou visualmente nervoso.

- Sim, eu sei quem você é – Respondi, e sua expressão mudou de raiva para surpresa. – É um idiota com transtorno de personalidade narcisista. 

Bad BoyOnde histórias criam vida. Descubra agora