Urss e China 🚩

Guerra sino-vietnamita

No meio da noite, Vietnã carregava pela alta floresta uma lanterna de vela, andava pela aquela terra que conhecia com a palma da mão – Estamos chegando no túnel central? – Urss pergunta, primeiramente sendo respondido por uma risada irônica do aliado

– Como você acha que são os túneis centrais? Tem tantas pessoas que seria impossível de passar. Não ache que estamos brincando – O vietnamita estava na frente, guiando o euro-asiático até onde queria

– E-então estamos chegando onde você quer? – Pensando um pouco, Vietnã assente com a sua cabeça, desviando das poças de lama que haviam ficado desde a última chuva

– Cuidado com a armadilha – O asiático brinca, assustando o homem mais alto, depois rindo do seu medo – Não se preocupe, já chegamos

– É esse buraquinho?!

– Juro que lá dentro é mais espaçoso. Haha, talvez não tão espaçoso – Soltando um suspiro alegre, o vietcong entrega o lampião para Urss, e em apenas um segundo o asiático some de vista, rindo

– V-vietnã? – União Soviética gagueja com medo de ter o perdido – Eu posso entrar?

– Me dê o lampião – Ele pede, esticando o seu braço de dentro do chão – Venha

Com medo, Urss fazia aquilo cuidadosamente, mas ao escorregar ele cai no buraco sentado, reclamando de dor por ter escorregado

– Se engatinhe – Vietnã ria da maneira eatabanada qur o seu aliado se comportava

– Para onde estamos indo?

– Não é óbvio? Para onde os chineses estão – Eles ficam em silêncio enquanto continuam a andar engatinhados, Vietnã ia na frente, engatinhando apenas com uma mão, já que com a outra segurava o lampião

– E por que você me chamou?

– Olhe, eu não queria nada disso, eu finalmente estou em paz e por uma briguinha entre você e China eu me fodo. Eu não me importo com nenhum de vocêa dois, quero ficar em paz, sozinho!

Eles tinham que respirar o quanto menos possivel, afinal o ar lá em baixo era finito

– Eu não irei pedir desculpas, preciso vencer dele, Vietnã – Ouvindo passos, Vietnã para de andar, se sentando rapidamente em uma posição desconfortável para as suas costas

Impedindo que União Soviética fale, o vietcong coloca a mão na boca do mesmo, deixando o seu lampião cair ele faz o mesmo consigo, se obrigando a ficar calado

– Ouviu isso, senhor? – Pelo sotaque, quem falava aquilo era um cambojiano, sendo respondido por uma simples risada

– Estão no subsolo – Aquele com certeza era China falando, e desesperado, o vietnamita encara Urss – Me dê a pá e a arma

China blefava, não tinha nenhum dos dois, mas pelo movimento da terra havia alguém embaixo de seus pés

– Corra – Ele estava desesperado, e no escuro ele continua a correr, descendo e subindo o buraco irregular que seus homens haviam cavado

– Pa-para onde vamos?! – Os dois estavam com medo de serem pegos pelo inimigo

– Pegar as armas! – Vietnã dita, estava certo que queria lutar contra seus dois inimigos – Ele prefere Camboja? Que assim seja!

Chegando em uma espécie de sala abandonada, o asiático pega as duas únicas armas que estavam disponíveis e em boas condições, a abertura estava acima dos dois, e com algumas dificuldades os dois saiem, ficando deitados na lama

– Senhor, eu lhe encontrei – Havia outra pessoa perto dali, por suas vestimentas ele também era um vietcong, mesmo que seu sotaque e aparencia sejam diferentes

– China e Camboja estão logo a frente, consegue matá-los? – Vietnã desacreditava no suposto virtcong, e para faze-lo recuar ele o testa

– Posso tentar, senhor – Ele se levanta para fazer isso, e em alguns segundos ele estava novamente no chão, agora com uma bala no seu peito, que vinha de longe

– Como eles o viram dessa distância? Está escuro... – Vietnã se perguntava, estava muito mais calmo na superfície – Urss, está preparado?

– Mais do que nunca

Encarando o seu aliado pela última vez, o homem mais baixo dá um tiro para o alto naquela escuridão, pelo barulho era possível os achar – E-eles estão aqui

– Está com medo, Camboja?

– Todas as nossas tropas foram derrotadas, senhor – China chuta uma pequena pedra na direção de Vietnã, obviamente não o acertando por conta da distância

– E por isso estamos à procura de Vietnã e Urss, eu não quero sair como perdedor dessa guerra

– E por que a começou? Vietnã venceu de Eua, como teve essa coragem?

– União Soviética quer pegar o que é meu

– E por isso vai deixar tantos morrerem?

– É assim que uma guerra funciona, Camboja – O aliado dizia com as mãos nos bolsos, olhando para as suas botas feitas para a lama – Eu realmente sou fraco...