Desejo

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apenas:
_ De onde é que tu e a tua família conhecem realmente a minha avó...? Nunca vos tinha visto por aqui antes, e acho um pouco estranho, ter te conhecido apenas agora, nesta altura...

Pergunta essa que acabou por ficar sem uma única resposta, até que ele fechou os seus próprios olhos, e por fim respondeu lhe:
_ Eu e a minha avó somos apenas vizinhos dos teus avós, e as nossas avós são amigas e conhecidas, desde que me lembro de ser gente... Nada mais Catarina. Não te preocupes. E além do mais as nossas avós são velhas amigas, por isso, fica calma, que vai correr tudo bem...

Em seguida ele pegou lhe na mão, e acabou levando a até à sua casa, visto que poderia começar a chover a qualquer altura daquela manhã, não se encontrava tão forte. Na altura encontrávamos nos no inverno, início de Dezembro. Quando chegaram à casa da avó dele. Ela vendo a menina a li, curiosa, perguntou ao seu neto:
_ Quem é esta menina nova, que eu não conheço de lado nenhum Leandro, é uma das tuas amigas ...? Como é que vocês os dois se conheceram?

Até que ele lhe respondeu:
_ Uma amiga, e nossa vizinha aqui do lado... Conheci a, quando estava a voltar da estufa, fui dar uma volta, aqui pela floresta, e acabei por encontra la completamente sozinha, naquela altura pensei mesmo que ela estivesse perdida, ou algo assim do género...

As palavras dele tinham sido, quase como um grande aviso, até que ele lhe contou por fim a verdade:
_ É a neta da tua grande amiga e vizinha Fernanda, e do senhor Manuel, que moram aqui mesmo ao nosso lado...

Catarina permaneceu em silêncio, e ao mesmo tempo um pouco envergonhada, até que a olhou nos olhos e por fim respondeu lhe:
_ Chamo me Catarina e sou neta da dona Fernanda e do senhor Manuel, que vive aqui mesmo ao lado, desta casa, muito prazer em conhece la...

A mulher não lhe disse absolutamente nada, apenas olhava admirada para o neto, que na altura se encontrava mesmo a li ao lado, e sem dizer nada, voltou para dentro da cozinha, onde continuou a limpar e a arrumar as coisas, deixando completamente as duas crianças a li a brincar sozinhas uma com a outra...
O rapaz mostrou lhe a casa toda, e por último levou a até ao jardim que ficava mesmo atrás da sua casa... Esse jardim era uma estufa, completamente protegido, e em volta dele, acabavam por se encontrar diversas espécies de flores e de plantas. A Catarina ficou encantada, com tanta beleza, que ao mesmo tempo todo aquele jardim diverso lhe transmitia...

Todas aquelas plantas e flores, eram verdadeiramente belíssimas para ela...

E nesse jardim ele acabou por contar lhe uma história, um pouco estranha...

Sentaram se ambos na relva, e ele olhando a nos olhos acabou por lhe contar:
_ Na altura, desde muito cedo uma jovem rapariga, de apenas dezassete ou dezoito anos, teve de que abdicar de toda a sua liberdade, de todo o tempo livre que lhe restava, quer fosse como criança, ou até mesmo como jovem adulta, porque a sua própria mãe, desde muito cedo, queria que a filha se casasse contra a sua própria vontade. Ele chamava se Raul e tinha bastantes problemas com a bebida, problemas esses que o próprio por vezes acabava por se esquecer...

Esse jovem com apenas dezoito anos de idade, vivia em casa dos seus pais, que acabavam por ser vizinhos dos próprios pais dela quela jovem...

E esses dois jovens passaram a ver se bastantes vezes, depois de terem ficado amigos.
Com o passar do tempo, ele acabou por tornar se na única pessoa, que ela conhecia por a li...

Mas a jovem, vendo o apenas como um amigo, lutou com todas as suas forças, contra a decisão da própria mãe, que queria vê la ao lado dele... Mas O mundo em que ambos os jovens viviam tornava se dia após dia cada vez mais sobrenatural, e o próprio jovem chegava a ser um vampiro, por parte do seu pai. Criaturas misteriosas que apenas sobrevivam durante a noite e que se alimentavam sempre da mesma forma, por sangue humano e ele queria bastante provar o sangue da sua amiga, só que infelizmente ainda não tinha forças para tal... E ele não quereria de todo matá la...

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