Prólogo

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Ela continuava linda, os cabelos a deixavam cada vez mais encantadora e deslumbrante. Ela me deixava desnorteado de uma maneira que eu jamais havia ficado, por ninguém. Realmente ela era como um imã, eu tinha jurado que não ia me aproximar, mas era impossível.

- O que você quer de mim? - eu pisquei repetidas vezes e engoli a pergunta à seco, como se fosse uma pedra pesada

- Nada. Na verdade, eu só quero você. - ela arregalou os olhos e acabou dando um meio sorriso, abaixando a cabeça um pouco vermelha

- Você sempre faz isso, porquê? - eu me esforcei a entender a pergunta mas meu histórico já diz o quão lento, e talvez um pouco burro, eu sou.

- Isso o quê? - ela sorriu, se aproximou de mim e me abraçou

Ela tem o dom de me amolecer só num olhar, ou um gesto. Foi assim que tudo começou, com um único abraço eu senti meu corpo receber uma carga elétrica de novas sensações. É isso, ela é o novo da vida pra mim.

- Você sempre sabe o que dizer pra mim e me quebrar todinha. Não queria que tivesse tantos efeitos sobre mim. - sorri com a cabeça sob a sua, dei um beijo rápido no cabelo e senti o cheiro deles, ah, aqueles cabelos

- É porque você tem os mesmos sobre mim.

Ela saiu do abraço deixando um espaço vazio entre nós, mas logo o ocupou novamente colocando os braços em volta do meu pescoço. Aproximou o rosto do meu colando nossas testas e deixou nossos narizes quase encostados.

- Eu acho... que estou apaixonada por você. - abri o sorriso mais largo que existe, eu precisava mesmo ouvir isso

- Eu tenho certeza, que sou apaixonado por você. - ela sorriu e fechou os olhos enquanto o vento balançava seus cabelos e a deixava ainda mais bela.

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- Você tem o dom de me aperriar sabia? - ele riu, pera, ele RIU - Besta

- Cê sabe que eu gosto de te ver brava. - ele se encostou na porta do meu quarto e eu o olhei séria com a roupa limpa na mão

- Rodolffo, quer sair? - apontei pro corredor com os olhos e ele deu de ombros

- Eu já vi tudo que tem aí. - o vi se sentar na poltrona ao lado da janela e joguei a primeira coisa que vi nele - Ei maluquete.

- Sai piruca, deixa de ser engraçadinho. - ele revirou os olhos ao ouvir o apelido e riu em seguida

Ele se aproximou de mim e eu segurei a toalha com mais força, isso é um perigo. Todas as forças divinas sabem o quanto é difícil resistir a ele e eu não posso cair de novo, ele se aproximou mais e arrumou a mecha de cabelo solta no meu rosto colocando a mesma mão no meu pescoço, de novo não.

- Cê que sabe. - ele sussurrou com a voz rouca que poderia seduzir qualquer uma, inclusive eu, e saiu fechando a porta

Liberei o ar que eu segurava e me sentei na cama frustrada. Mas era isso que eu queria, que ele saísse, não era? Que confusão, você me arranjou piruquinha.

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