Onde Yuta acaba fugindo para uma cidade desconhecida onde tinha uma espécie totalmente diferente da dele - pois ele era um vampiro puro da nova geração - e acaba se misturando, embora fosse mais pálido que todos ali.
Um dia uma garota percebeu que e...
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Eu já me perdi uma vez, mas desta vez eu passei dos limites ao parar numa cidade totalmente desconhecida. Pessoas parecidas comigo caminhavam nas ruas e eu simplesmente perdido, sem mesmo coragem de perguntar onde eu estava, pois até parecia que eu não sabia mais comunicar com ninguém.
Me sentia sozinho, óbvio, o que um vampiro faz no meio de tanta gente sem saber o que são? E se forem ameaças para mim? Eu não sei. Também não vou falar que sou um vampiro, nem morto. Vampiros são muito mal vistos e com razão, mas isso me dá ódio pois eu não tenho culpa do que fizeram há centenas de anos atrás. Eu sou da nova geração, mas ainda assim preciso de sangue. Pode ser qualquer sangue, pois quando era pequeno, aprendi que não se pode beber sangue humano.
Nem menos sei o que é um humano, quanto mais sangue deles.
Bebemos de animais que caçamos, e depois deixamos a carne para os animais necrofagos, pois não comemos carne, nem nada.
Oras, deve se perguntar numa situação destas o que fazer quando não se tem sangue para beber e se está perdido. Eu comecei a comer comida deles para não morrer, pois uma coisa é certa, um vampiro sem se alimentar, não é um vampiro saudável e eu tentei comer essas comidas, até mesmo carne, mas sempre me sentia mal depois de ingerir um pouco. Não conseguia encontrar animais, parece que têm homens específicos para isso, e eu ao não chegar a tempo, não consigo o sangue.
Faz quase dez dias que não bebo nem uma gota de sangue. Já pensei até que um tal de Ketchup fizesse o mesmo efeito por ser vermelho, mas me deu uma dor de barriga enorme, isso no primeiro dia, pois encontrei essa coisa no chão, aparentemente recente.
Talvez não fosse tão recente. Eu não sei, não sou desses, sou um vampiro e nem sei porque tento me sustentar, não vou conseguir nada aqui, mas também, como eu volto? Não faço a mínima de onde eu estou.
