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-Você acha que ela vai gostar de mim?--perguntou todo nervoso, pela décima vez.

-Vai sim, baby, fica calmo--peguei em seu rosto--se ela não gostar, o importante é que eu, o filho dela, gosta.

Ele riu.

Era inicio de um dos feriados mais prestigiados da Coreia. E eu iria pra casa da minha mãe nesses dias.

Ela implorou para conhecer JungKook.

Já temos quase três meses de namoro, acho justo ela conhecer o responsável por fisgar o coração do seu filho.

-Se eu for todo de preto, será que ela vai me achar um marginal?--ele analisou a roupa do próprio corpo e coçou a cabeça.

-Vai ficar incrível até se for pelado--sorri malicioso.

Ele suspirou, impaciente e eu ri.

-Hyung, você não está ajudando em nada.

Eu sempre quis um espaço para sonhar, e JungKook me proporciona até o mundo inteiro para eu me sentir bem.

E é esse o significado de amar.

Está bem ao lado de alguém e sempre querer alcançar os sonhos dela para fazê-la feliz.

-Relaxa, você está lindo--o assegurei.

Não é como se JungKook fosse originalmente feio. Ele é lindo. Claro que qualquer roupa combina com ele.

-Você acha que essas roupas que eu tô levando estão boas?--assenti--sinto que estou esquecendo algo...

-Jura?--brinco ao ver a bagunça feita por ele.

A porta do quarto foi aberta, mostrando Mingyu todo suado e sem blusa.

-Passou um furacão aqui, foi?--ele fechou a porta e driblou das roupas jogadas no chão.

-É o JungKook aí nervoso para conhecer minha mãe--ri.

-Eu sei, eu sei--o grandalhão disse--vai conhecer a sogrinha--tentou abraçar JungKook.

Ele empurrou o amigo.

-Sai, Gyu!--se esquivou--tá todo suado aí, vai me deixar fedendo.

-Tá me chamando de fedorento?--Mingyu apontou para si, ofendido--tá vendo né Jimin, por isso prefiro você. Meu melhor amigo não me ama mais.

Pegou a toalha e enrolou no pescoço.

-Vai pra casa dos seus pais, Mingyu?--perguntei.

-Vou--ele diz e se espreguiça--pego o metrô só mais tarde.

Olhei no celular a hora.

-JungKook, tá ficando tarde--o avisei--prometi a mamãe que almoçariamos com ela.

-Estou pronto--juntou as roupas que estavam no chão e as jogou no armário--eu acho. Baby, pode dirigir o Bambo? Tô tão nervoso que é capaz de eu bater.

-Posso--umedeci o lábio.

Não era a primeira vez que iria dirigir o Bambo, mas era a primeira vez que dirigia ele para fazer uma longa viagem.

Aprendi a dirigir com o meu pai e tirei minha carteira de motorista logo quando fiquei maior de idade.

Guardamos nossas mochilas no banco traseiro e eu me direcionei para o banco do motorista para me organizar. O banco do motorista era mais conservado do que o do passageiro e a embreagem era bem dura e alta.

Fusca Amarelo JiKookOnde histórias criam vida. Descubra agora