Cheguei agora a Buenos Aires e tenho de admitir isto é lindo, apesar de estar bem em Portugal, o meu pai trouxe-me para aqui. Entramos numa casa, na minha antiga casa, não sei porque viemos para Buenos Aires outra vez.
#espanhol
Olá - a Olga disse.
Então correu bem a viagem? - o Ramalho perguntou. Olga e Ramalho são os empregados, na verdade, Olga sempre foi amiga de uma amiga da minha mãe.
Bem, obrigado - o meu pai respondeu e eu subi as escadas indo para o meu quarto. Assim que entrei no quarto senti algo no meu coração, então, olá de novo quarto.
Pousei as minhas malas e sentei-me na cama, abri o meu diário.
''Hoje modei-me para Buenos Aires, sinto que este ano vai ser diferente, eu espero que sim, mas claro, pelo melhor motivo. Lembro-me deste quarto e lembro-me de estar aqui com a minha mãe, quanto eu tinha uns 5 anos. Tenho saudades, eu sei que o meu pai tambem tem saudades apesar de não o demonstrar, bem volto mais tarde, estão a bater á porta''
Fechei o diário e pousei-o a mesinha de cabeceira, levantei-me e abri a porta. Era o meu pai.
Posso? - ele perguntou e olhou para dentro do quarto, assenti e sai da frente, dando-lhe espaço para entrar, ele sentou-se na cama e eu fui para o seu lado.
Eu sei que não querias estar aqui - ele acabou por dizer e olhou-me - Mas por favor, por mim - ele pediu, eu bufei e assenti.
Tudo bem - eu disse e ele sorriu.
O teu espanhol esta a ficar cada vez melhor - ele disse e saiu do quarto, comecei a arrumar as minhas malas.
Acabei de arrumar tudo, ás 20 horas e alguma coisa, a Olga disse que o jantar estava na mesa, por isso desci.
Amanhã vamos começar a contratar um professor para te dar aulas - o meu pai disse.
Vou continuar a estudar em casa? - eu perguntei chateada.
Sim vais e nem sequer penses em insestir - ele disse e continuou a comer, fiz o mesmo, amanhã eu tento falar com ele.
Depois de jantar, fui para o meu quarto, entrei no quarto, vesti o meu pijama e abri o diário.
''Estou de volta, o meu pai continua a querer que eu estude em casa, com um professor, na verdade, estou farta disso, eu quero ter liberdade, mas parece que isso nunca vai acontecer, é injusto o que ele esta a fazer comigo, eu preciso de sair, de ver o sol, a chuva, eu preciso de respirar, e não é a ficar fechada em casa que isso vai acontecer''
Fechei o livro de força, por causa dos nervos, pousei o diário e desliguei a luz, ageitei-me na cama e acabei por adormecer.
Acrodei e olhei para o meu relogio de parede, 10:00. Levantei-me e fui me vestir, uma camisola branca simples, uma saia azul clara e um cinto preto, calcei umas botas brancas, maquilhei-me, mas uma maquilhagem fraca e estava pronta.
Desci as escadas e a Olga quase que ia contra mim.
Ia chamar-te agora mesmo - a Olga disse voltando para a cozinha, eu apenas sorri.
Bom dia - o meu pai disse-me enquanto desligava o telemovel.
Bom dia - eu respondi e sentei-me. Comemos, eu comi duas panquecas e bebi leite chocolatado, assim que acabei subi de novo para o meu quarto.
Hoje vou mudar o meu quarto - eu disse baixo e fui buscra tintas e pinceis.
Comecei a pintar e ia cantando enauqnto pintava, pintei as paredes de lilás e estava pronta para desenhar.
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Violetta!
Short StoryVioletta uma rapariga portuguesa que ama cantar e dançar, mas assim que sua mãe morreu, seu pai a proibiu de cantar, então ela começou a ter aulas em casa. Ate o dia em que se muda para Buenos Aires, seu pai apaixona-se e ela também, mas por dois ra...