Capítulo 01

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Ela era jovem demais para ele, inocente demais, vulnerável.Lisabeth.Só de pensar no nome dela o deixava duro. Harry se remexeu na cadeira, seu pau lutando contra o zíper de suas calças.Ele podia vê-la pela janela de seu escritório em casa, sentada à beira da piscina, com os cabelos cor de corvo empilhados acima da cabeça, mechas de fios de ônix caindo em suas bochechas. Sua pele era da cor de alabastro, e o biquíni vermelho que ela usava era um forte contraste com o tom cremoso de seu corpo.Ele gemeu, agradecido por ter sido esperto o suficiente para fechar a porta do escritório. A última coisa que ele precisava era que Rachel –sua filha e a melhor amiga de Lisabeth –entrasse agora.Porra.Sim, ele queria a amiga de sua filha.Elas vieram para casa devido as férias de verão da faculdade, e embora Lisabeth tivesse vinte anos, bem acima da maioridade para ele não se sentir tão culpado, isso não impedia que Harry sentisse vergonha.Ele tinha quase o dobro da idade dela, velho demais para alguém como ela. Mas maldição, ele a queria desde o ano passado.Desde que ela chegou em sua casa de um semestre no exterior há mais de um ano,algo nele se deslocou em sua direção. Talvez fossem suas curvas femininas, os grandes montes de seus seios pressionados contra sua camiseta.Ou talvez fosse o simples fato de que ela era inteligente pra caralho, linda como o pecado, e uma tentação de coisas que ele nunca havia sentido antes.Ou talvez seja o fato de que eu a quero e isso é um tabu pra caramba.Harry observou quando ela tirou os óculos escuros, se levantou e ajustou as tiras de seu biquíni, com os laços mal segurando o pequeno triângulo de tecido sobre suas partes íntimas.
Ele gemeu novamente no visual que conjurou. E então ela deslizou na água, nadou um pouco, e tudo que ele podia imaginar era estar na piscina com ela, seu corpo pressionado contra o dele, suas mãos memorizando cada centímetro dela.Ele enrolou os dedos em torno da borda de sua mesa, seu pau estava tão duro que o filho da puta pulsava. Suas bolas estavam bem apertadas, e sabia que se estendesse a palma da mão até ele, provavelmente gozaria na porra da sua mão como um adolescente.O que piorava as coisas era que Lisabeth estava em sua casa mais vezes , já que as meninas estavam se recuperando de estarem na escola durante todo o ano. Vê-la em casa, vê-la usando apenas shorts que eram do tamanho de roupas íntimas,camisetas que deslizavam de seus ombros, e inalar o cheiro inebriante que era naturalmente dela, destruía seu autocontrole.Ele limpou a garganta e passou a mão no rosto, exalando asperamente. Ele precisava se recompor.Harry não sabia por quanto tempo ficou lá, com a cabeça nas mãos, os olhos fechados, tentando se controlar, tentando não se sentir como um bastardo sujo. Mas o som de alguém batendo em sua porta o despertou. Ele olhou para cima quando a porta se abriu e sua filha enfiou a cabeça para dentro.—Hey—ela disse e sorriu.—Ei, querida—ele respondeu e sentou-se reto na cadeira, grato por ter se acalmado.—Talvez seja um momento ruim, mas... —ela se inclinou contra a porta, e ele percebeu que ela estava um pouco nervosa.—O que está errado?Ela balançou a cabeça. —Nada, mas eu estava me perguntando, já que ouvi você falando com Bridget no telefone, que talvez eu possa te ajudar com essa posição temporária? Ele sentiu as sobrancelhas se erguerem em surpresa. Ela deve tê-lo ouvido falar com sua secretária sobre a necessidade de um assistente temporário durante os meses ocupados do verão. —Você quer vir trabalhar para mim no verão? —ela balançou a cabeça antes que ele pudesse terminar.—Não para mim—ela sorriu e ele sabia o que ela estava prestes a dizer antes de pronunciar as palavras.
—Mas Lisabeth, como você sabe, está indo para a faculdade e faz o curso de administração de empresas—ela sorriu mais largo. Ela tinha aquele olhar em seu rosto que tinha a tendência de conseguir o que queria quando ela estava crescendo. —Eu não falei com ela ainda, porque eu queria ter certeza com você em primeiro lugar, mas eu pensei que talvez fosse uma boa experiência para ela—ela encolheu os ombros. —E você precisa da ajuda, de qualquer maneira.Imediatamente ele pensou que era uma má ideia, não porque ele não tinha fé na capacidade de Lisabeth de estar lá e ajudar a administrar sua companhia multimilionária, mas porque tê-la tão perto dele por tanto tempo teria seu autocontrole praticamente evaporado.Ele limpou a garganta e olhou pela janela novamente. Ela estava fora da água e se enxugando. Sim, seria difícil como o inferno se controlar com ela por perto.—Papai, você sabe como ela é inteligente...—Eu sei. Ela é inteligente como o inferno, assim como você.Rachel sorriu. —Pena que eu não entrei no negócio. Eu poderia ter ajudado você a administrar a empresa.Ele riu. —E você faria um trabalho infernal nisso também—ele passou a mão sobre o queixo. —Deixe-me pensar sobre isso. Eu quero ter certeza de que Bridget não tem algo já planejado.Mas sabia que, mesmo que Bridget já tivesse escolhido alguém, ele colocaria Lisabeth acima de qualquer outra pessoa. Ele a queria lá... precisava dela lá.Precisava dela lá?Deus, eu estou fodido. Realmente fodido.

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