3 - Il mio mafioso.

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Felizmente a crise durou apenas 6 dias, sendo o último dia o mais doloroso fisicamente, Vincenzo se acostumou a ter ele em seus braços chorando, jurando baixinho que nunca mais iria consumir nada do gênero, tendo algumas tapinhas consoladoras no início, que agora evoluíram para um cafuné, foi com essa sensação agradável que Han Seo acordou, graças a insônia que a crise trouxe, as bolsas embaixo de seus olhos estavam funda, mas sua pupila finalmente se normalizou.

- Se sentindo bem? - Vincenzo ao perceber que ele acordou parou o carinho um tanto sem jeito.

- Uhum, obrigado. - Han Seo sorri grande, antes de sentir uma pontada aguda em seu braço.

- Luca disse que é normal você sentir os sintomas físicos por mais tempo. Mas mentalmente...

- Estou bem, não vou pular em você de novo. - Han Seo ri, guardando para si mesmo que dá última vez que fez isso estava consciente.

- Ótimo. Porque está vendo isso aqui? - Ele aponta para o cabelo, onde só prestando bastante atenção poderia perceber que estava faltando alguns fios. - Está na hora de trabalhar, a Dannazione surtou.

Han Seo cobre a boca com as duas mãos, mas pelos seus olhos dava bem para saber o tamanho do seu sorriso e mesmo sendo ele o alvo da conspiração, Vincenzo se viu incapaz de ter raiva, sacudindo os cabelos do outro como forma de revidar.

- Isso mesmo, ria enquanto pode. Quando seu lindo cabelo servi de capim nós conversamos de novo. - Ele se retirou, avisando que estaria na porta do quarto em cinco minutos para o pegar e irem até a égua, mas Han Seo demorou pelo menos três alisando o próprio cabelo.

- Ele realmente achou bonito?




... ... ...





Os risos soavam livremente, aos poucos todos os homens se amontoaram ao redor do estábulo para vê o acontecimento histórico, que se não estivessem presenciando com os próprios olhos, nunca acreditariam.

A égua com a fama de ser indomável, brincava com Han Seo a alguns minutos, deixando ele escovar sua crina e o empurrando até às rédeas, pegando elas com os próprios dentes para entregar a ele quando esse não a pegou.

- Eu não sei montar. - Ele inutilmente tentou explicar.

- Não se recusa algo assim. - Vincenzo opinou recebendo um bufar da égua que virou de costas para si quando ele se aproximou. - Essa.... É simples, ela gosta de você não vai dificultar as coisas.

Ele olha de lado para a égua e Han Seo apostaria que se fosse um cavalo bufaria também.

- Como ela faz com certas pessoas!

A égua relicha, fazendo Vincenzo jurar que essa a maneira dela rir da sua cara, já sem paciência ele amarra às rédeas e ajuda Han Seo a subir, mas ele o faz com tanta força que o garoto quase caí do outro lado do animal.

- Trate bem sua esposa! - Um dos homens exclama, levando toda a plateia a ri.

Agora minimamente equilibrado, Han Seo é conduzido pela égua, já que não sabia nenhuma ordem básica, o problema é quando ela começa a se empolgar e acelerar.

- Dannazione! Mais devagar! - Vincenzo manda, mas como o esperado a égua passa de um trote suave a uma corrida em círculos.

Portanto ele se vê obrigado a fazer a manobra que já virava familiar ao lidar com a égua. Assim Vincenzo fixa bem ambos os pés no chão e espera a égua dar seu próximo 360, quando ela passa por si, ele pula usando o tronco de Han Seo como auxílio.

Questo Uomo è Mio!Onde histórias criam vida. Descubra agora