A Babá - Jori

Prólogo

Tori:

Mais uma vez deixei de ir em um rolê por falta de grana, meus pais me dão uma mesada, mas não é o suficiente.

Reclamei sobre isso com a minha mãe e ela me mandou arrumar um emprego, no início não gostei, mas até que é uma boa idéia.

Como não tenho experiência com nada pedi para minha mãe me dar uma ajudinha.

Depois de uma semana da nossa conversa, eu pensei que ela tinha esquecido, então fui falar com ela.

- Mãe, você conseguiu algum trabalho pra mim?.

- Aham, a Lily precisa de alguém para cuidar dos gêmeos dela, e como você adora crianças pensei que seria perfeito.

- Sério?.

- Super, todos os dias depois do colégio você vai a casa dela e cuida dos meninos.

- Me parece ótimo.

- Que bom, agora eu tenho que ir, tô atrasada.

Falou e saiu correndo até o carro.

Fui para o meu quarto, fiquei trocando mensagem com a Mila, minha amiga mais íntima.

Como sempre ela só falou dos vários romances que tem por aí, eu fiquei entediada e acabei ignorando ela.

Fiquei assistindo até cair no sono.

(...)

Hoje é meu primeiro dia na casa da senhora Lily, então cheguei cedo, esperei na frente da casa até dar a hora exata, e assim que deu toquei a campainha.

- Tori querida, entra.

Falou simpática.

- Licença.

- Crianças venham aqui.

Ela os chamou e em pouco tempo os garotos estavam em nossa frente.

- Esses são Dylan e Max, e rapazes essa é a Tori, a babá de vocês.

Lily falou nos apresentando.

- Você é bonita.

Max falou tímido.

- Obrigada, amorzinho.

Falei sorrindo.

- Preciso que venha de segunda à sexta, está livre aos fins de semana.

- Ok.

- Os meninos jantam às 18:30 e  vão pra cama às 20 horas, não podem passar disso, caso contrário não conseguem acordar para ir ao colégio no dia seguinte.

- Pode deixar, eles vão ficar bem.

- Ah, e tem minha filha mais velha, ela vive trancada no quarto, então não vão se ver muito, mais prefiro avisar, pra você não pensar que é uma invasora.

- Tudo bem.

- Agora eu preciso ir, tchau amores, tchau querida.

Falou e saiu apressada.

- Então, o que querem fazer?.

Perguntei e eles saíram correndo.

Fui atrás deles, mas foram mais rápidos e se trancaram no quarto.

- Meninos, abram a porta.

Falei batendo na mesma.

Ouvi barulhos de dentro do quarto, como se tivessem quebrando as coisas.