FLIPERAMA

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Tudo o que sei, tudo o que sei, amar você é um jogo perdido - Duncan Laurence 

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Tudo o que sei, tudo o que sei, amar você é um jogo perdido - Duncan Laurence 

Naquela manhã, antes de ir pra escola, Briana tinha tentado sair o mais cedo possível para não dar de cara com Damon. Ainda não conseguia nem olhar pra onde seu professor estivera deitado sem vida, mesmo sem sinal algum que ele esteve ali, imagina para o autor do crime. Ao buscá-la na casa de Steve, seu pai havia a tranquilizado contando que, por conta de um anel mágico, seu professor tinha ressuscitado, mas ainda assim, não conseguia tirar aquela cena da sua cabeça.

Parecia que nunca ia ser uma garota normal mesmo. Que tipo de pessoa vê outra morrendo e vai para a escola no dia seguinte como se nada tivesse acontecido? Ela estava enlouquecendo com toda a sua realidade.

Sua tentativa de sair escondido não deu muito certo, parecia que o vampiro já estava a esperando propositalmente sentado no sofá da sala. Pensou que se passasse reto ele pensaria que não tinha o visto ali, mas logo o mesmo estava na frente dela com os braços cruzados.

— Fugindo de mim, Coelhinha? — Arregalando os olhos ela tentou desviar, só pra ser segurada pelo pulso. — Você está com medo?

— Você matou o Sr. Saltzman.

— Fiquei sabendo que ele ainda está vivo, então acho que não matei direito. — Devolveu com descaso enquanto a soltava agora que tinha sua atenção.

Briana não podia acreditar, ele nem ao menos piscava antes de soltar seus comentários ácidos e desnecessários. Estava começando a pensar que Tave tinha razão, ela era problemática por estar apaixonada por Damon. Não gostava disso, de questionar os sentimentos novos que tinha apreciado tanto no início, era pra ser lindo.

— Você não sente nada mesmo? Remorso, culpa, alguma coisa. Qualquer coisa.

— Coelhinha, eu sou um vampiro. O que você acha?

— Ser vampiro não é desculpa para ser assassino. Meu pai não é.

— Ah, lógico que é. O que você acha que a família daqueles esquilinhos sentem quando o papai não volta pra casa?

A garota franziu a sobrancelha o encarando quieta até ele perder o sorrisinho esperto. Será que ele pensou mesmo que ela riria?

— Isso não é engraçado. Estamos falando de vidas, Damon.

— Tá, o quê? Agora você me odeia? Achei que tivesse sentimentos por mim.

— Gostar de alguém não significa que você tem que passar por cima de sua moral só para agradar essa pessoa, Damon.

— Então não goste de mim. — Ele foi enfático. — Eu sou mau, Coelhinha.

— As coisas não funcionam assim, o quê sinto não funciona assim. Será que você não percebe? O que sinto por você passou de apenas gostar a muito tempo. Não dá pra te esquecer só porque eu quero.

White - D. Salvatore 1 √Onde histórias criam vida. Descubra agora