Viajem

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Era um inferno, ter sido expulso injustamente de Durmstrang. Pelo menos eu me vinguei desenhando o símbolo das relíquias da morte e colocando um feitiço para que ninguém tirasse. Aquilo foi épico de mais porém agora querem que eu vá para a casa da minha tia e isso não estava nos meus planos. Não tenho nada contra a Batilda mas eu não queria ir para outro país. Mas no fim fui obrigado a ir porquê ninguém me queria por perto. Bando de idiotas mesmo, mas pelo menos talvez eu consiga ficar mais sossegado lá.

3 dias se passam e Gellert já estava indo para casa de sua tia e a viajem seria longa então aproveitou para ver mais coisas das relíquias. Cada vez mais obcecado por elas. Para ele era uma coisa genial e não sabia o porquê ninguém nunca tentou juntar todas elas ainda.
Ele era um bruxo extremamente talentoso mesmo nunca tendo se formado. Era bom em praticamente tudo o que poderia fazer com magia mas de contra partida ele era meio ruim em sentir empatia por outras pessoas. Sempre andava sério pelos lugares e tinha um semblante intimidador quando queria. Cabelos loiros e um olho cinza e outro castanho que chamavam bastante atenção. Usava um colar com o símbolo das relíquias e roupas pesadas.

Quando finalmente chega ele vai direto para a casa da sua tia. O vilarejo era um pouco pequeno e provavelmente todos se conheciam, então era de se esperar que os moradores iriam olhar para ele.
Quando ele finalmente chega vê um rapaz saíndo da casa da sua tia Batilda e ele da um "Oi" por educação e sai. Gellert revira os olhos e entra na casa dela.

-Oi, meu sobrinho - Batilda fala e o abraça.

-Onde fica o meu quarto? - Gellert diz dando um abraço fraco e depois se afastando.

-Vem irei lhe mostrar - Ela fala e se vira subindo as escadas de madeira e mostrando o quarto para o sobrinho, que vinha logo atrás - este aqui! Se arrume aqui e eu irei comprar algumas coisinhas. - Ela sorri simpática e quando estava prestes a sair é impedida.

-Quem era ele?

-Ele... Ah era o Albus, ele é nosso vizinho e os pais dele morreram... Uma longa história mas enfim eu vou indo. - ela sorri e finalmente sai.

Gellert trás suas coisas rapidamente usando magia e fecha a porta do quarto indo em direção a janela vendo sua tia sair. Ele então começa a terminar de arrumar suas coisas e coloca um traje mais leve já que estava quente no local. Depois disso o mesmo ouve uma batida na porta, então espia pela janela e vê que era o mesmo rapaz. -Que saco! Parece que eu não vou ter paz. - Gellert reclama, depois sai do seu quarto descendo as escadas e abrindo a porta. - Você já não veio aqui antes? O que você quer hein? - Ele fala analisando o rapaz dos pés até a ponta da cabeça.

-Eu queria falar uma coisa para a... Espera quem é você?

-Sobrinho dela

-Eu não sabia que ela tinha um sobrinho

-O certo é tem um sobrinho e agora fale o que você quer

-Eu queria falar uma coisa para ela

-Hm... Volte mais tarde - Ele fala batendo a porta e se vira para voltar para o seu quarto até ouvir de novo as batidas. -AAAH! - Gellert abre a porta novamente

-Você que gritou?

-.... Eu não

-Quem foi então?

-Você quer entrar?

-Finalmente percebeu - Albus fala entrando na casa. - Gostei do colar

-Hmm....

-Eu sei que foi você que gritou

-Calado, minha tia já vai chegar - Gellert fala se encontrando na parede e encarando ele. - O que você quer aqui?

-Aberforth e eu brigamos e sua tia disse que eu poderia vir aqui quando isso acontecer... Ele é meio doido

-Legal

-Você prestou atenção no que eu falei?

-Não

-Você é bem direto né?

Gellert não responde e se aproxima do garoto. O encara bem de perto fazendo Albus, corar. Não era nada comum alguém se aproximar tanto dele, ao ponto de poder sentir a respiração alheia. -Você escovou os dentes? - Gellert pergunta e se afasta um pouco.

-E-eu...

-Eu também não, porquê não deu tempo - ele sorri. - Albus né?

-Sim sou eu... Espera como você sabe?

-Leio mentes

-Serio? É bem difícil... -ele é interrompido

-Minha tia falou

-Ah, sim e qual seu nome?

-Meu nome? - Gellert fala e se senta no sofá olhando para ele(o sofá era de veludo marrom e dava para no máximo 2 pessoas sentar.) - senta do meu lado que eu falo.

-Hum... Não quero saber tanto assim

-Ok então!

-Ta bom eu quero - Ele vai até o sofá e se senta. - agora fala

-Gellert Grindelwald

-Nome legal Gellert

-Grindelwald

-É eu sei!

-Me chama pelo sobrenome então!

-Então você também tem que me chamar pelo... - É interrompido novamente

-Eu não só você - Gellert sorri e pega no símbolo das relíquias pendurado no seu cordão. - Você acha que elas são reais?

-Podem ser... E se forem seria incrível!

-Eu acho que são

-Talvez...

Ambos sorriem um para o outro e escutam a porta abrir e automaticamente Gellert levanta. - Tia ele quer falar com você - ele fala e volta para o quarto.

Pelo Um Bem MaiorOnde histórias criam vida. Descubra agora