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Capitulo 4

Ana Júlia

Já fazia 3 dias que eu estava aqui e meu pé já não doía tanto, e eu ainda não sabia o nome daquele homem e também ele não veio mais aqui
_ por favor senhora você precisa comer
_ não vou comer até ele me levar pra casa

E isso a partir de agora não vou comer se ele não me levar pra casa ela suspira negando com a cabeça
_ o patrão não vai gostar nada

Eu só quero ir pra casa
_ eu quero sair daqui_ choramingo

Ela me olha com pena já que não pode fazer nada por mim, o dia se passou e já era noite eu resolvo tomar um banho. Eu não tinha roupas aqui só as blusas dele, e eu ficava sem nada por baixo delas, uma vez cindy me trouxe uma calcinha ela era uma ótima companhia. Me levanto da cama e caminho até a porta da varanda tentando abrir
_ merda
Ela não abria por nada, resolvo explorar o quarto e não tinha muita coisa nele  escuto um choro de um bebê
_ mas o que

Vou até a porta e abro, ela estava aberta se eu soubesse tinha saído daqui a muito tempo. Ando com dificuldade pelo meu pé e o mau estar que eu estava sentindo, o choro ficou mais perto e eu entro no quarto, vou pra perto do berço
_ oi

A bebê para de chora quando me ver, a pego no colo com dificuldade pelo meu pulso que doi
_ o que foi

Me sento na poltrona que tem lá
_ qual seu nome gracinha

Acaricio as bochechas dela, coloco a chupeta na sua boca e ela suga, suas mãozinhas gordinhas vão pra perto do meu seio
_ o meu amor eu não tenho o que você quer

Beijo seu rostinho molhado de lágrimas , nos bracinhos dela tinha uma pulseira dourada
_ seu nome é Michele

Nome bonito
_ seu nome tem um significado muito bonito meu bem
_ quem é como Deus

Ela sorri por debaixo da chupeta
_ o que está fazendo aqui?

Olho pra porta e o homem está parado nela de braços cruzados
_ ela estava chorando

Ele entra no quarto pegando a bebê no colo
_ não era para sair do quarto garota

Reviro meus olhos, homem insuportável  ele coloca a bebê no berço, eu me levanto da poltrona mas sento nela de novo quando tudo começou a girar
_ tá vendo isso que dá não comer

Ele me pega no colo
_eu não vou comer, quero ir pra casa
_ então morre de fome

Ele me carrega até a escada e me leva até uma sala que creio eu e de jantar, ele se senta em uma das cadeiras comigo no colo tento sair mas acabo levando um tapa na coxa. Ele gosta de me carregar no colo
_ fica quieta porra

Cruzo meus braço e fecho a cara, a mesa e posta pelos empregados com varias comidas, minha boca enche de água
_come_ele ordena
_ não quero

Escuto ele suspirar, me assusto com seu ato quando ele puxa meu queixo com força
_ escuta princesinha se não comer por bem vai por mal

Bufo e pego uma uva comendo ela
_ não sou uma princesinha

Como algumas panquecas que estavam na mesa e tomo o suco
_ senhor

Um homem de terno para na nossa frente
_ fala

Eles começa a falar em outra língua eu não entendia nada
_ amorzinho_  escuto alguém falar

A voz era bem irritante, na sala de jantar aparece uma mulher
_ ketilin

Ele resmunga
_ quem é essa ?

A mulher me olha com raiva, a eu mereço, olho feio para  ela também
_o que está fazendo aqui ketilin?
_ Vim te ver

Ela da um sorriso
_ não pedi para você nunca mais aparecer aqui
_ e mais uma das suas vadias
_ vadia e teu rabo plastificada_digo

Quem essa garota pensa que é pra me chamar de vadia eu hein
_como e que é
_ chega porra

Ele diz, ele  manda dois homens tirar a vagabunda daqui e ela sai fazendo escândalo
_ escandalosa_resmungo
_ não quero você brigando_ele diz
_ então mantenha sua cadela na coleira _ digo
_ vamos

Ele levanta comigo no colo
_ nada de sair do quarto sem minha permissão

Hora essa eu saio se eu quiser eu hein, esse cara e loco preciso pensar em como sair daqui, ou vou acabar morrendo. Meus pais devem estar preocupados...

O sequestroOnde histórias criam vida. Descubra agora